O que é Social Commerce e como usá-lo para aumentar as vendas da sua loja virtual?
Índice
- O que é social commerce?
- Como surgiu o social commerce?
- Social Commerce no mercado mundial
- Social Commerce no Brasil
- Como funciona o social commerce?
- Vantagens de vender nas redes sociais
- Qual rede social é mais usada para vendas?
- Social Commerce no Instagram
- Social Commerce no Facebook
- Social Commerce no WhatsApp
- Social Commerce no TikTok
- Movimento inverso: usar recursos das redes sociais no e-commerce
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Entenda o que é social commerce e como essa estratégia pode ajudar a aumentar as vendas da sua loja virtual com anúncios segmentados.
O social commerce oferece novos canais de comunicação e conversão para ampliar o mercado do comércio eletrônico.
Se você trabalha com vendas e ainda não ouviu falar no social commerce, tem algo errado! O comércio social cresce a cada ano, e muitos acreditam que deve crescer mais que as lojas virtuais tradicionais até 2025.
Isso porque as redes sociais oferecem um canal mais próximo dos consumidores com experiência do cliente diferenciada, com conteúdos criativos, troca de mensagens diretas, comentários e os live commerces, nos quais as pessoas podem comprar enquanto assistem o evento ao vivo, pelo celular ou computador.
Neste conteúdo vamos explicar o que é o social commerce e como ele pode ser um aliado importante para aumentar as vendas da sua loja virtual nos próximos anos.
O que é social commerce?
Social commerce ou comércio social é a venda de produtos e serviços por meio de redes sociais como Facebook, Instagram, WhatsApp e TikTok.
Cada plataforma oferece recursos específicos para lojas virtuais disponibilizarem preços e links para compra de produtos.
Outro exemplo de social commerce são os live commerces, muitas vezes realizados em formato de leilão, nos quais as pessoas compram produtos por mensagem direto e depois recebem informações para pagamento e entrega.
Em resumo, o social commerce faz parte de um e-commerce omnichannel, na qual é possível se comunicar com o cliente onde quer que ele esteja, durante diferentes atividades, por meio de diferentes canais.
Como surgiu o social commerce?
Segundo informações do Insper, instituição de ensino superior com foco em negócios e economia, o termo social commerce surgiu em 2005, quando profissionais de mídias sociais começaram a perceber o potencial desta plataforma para compras e avaliações dos consumidores, usando-as principalmente como fonte de Prova Social, para suas marcas.
Em 2014, o Facebook disponibilizou a primeira funcionalidade de compra por rede social, e em seguida as tags em produtos, que permitiam uma compra direta via plataforma, sem precisar do redirecionamento para o site da marca.
A partir daí as outras redes sociais seguiram a tendência, no Instagram o procedimento é bem parecido, assim como no TikTok para e-commerce, e no WhatsApp é possível enviar uma lista de produtos por mensagem com links para a compra via o app.
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Social Commerce no mercado mundial
As vendas realizadas em redes sociais somam, em todo mundo, U$ 492 bilhões, número que deve chegar a U$ 1,2 trilhão em 2025. E segundo uma pesquisa da Accenture, empresa global de marketing, o social commerce deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional.
Social Commerce no Brasil
No Brasil, um levantamento da GMV indica que o social commerce passará de US$ 2.218,6 milhões em 2022 para US$ 15.901,7 milhões em 2028 e o país deve atingir quase 40% de compradores sociais nos próximos anos, média mais alta da América Latina.
Para surfar essa onda é preciso saber como funciona o social commerce e como encantar seus clientes pelas redes sociais.
Como funciona o social commerce?
Primeiro é preciso entender que existem diferentes tipos de social commerce. O primeiro é aquele realizado por uma pessoa física, que coloca suas coisas para vender em market places como Mercado Livre ou Enjoei.
Também temos as compras coletivas, realizadas por meio de aplicativos que oferecem descontos em determinados pacotes, como Peixe urbano, por exemplo. Além disso, as compras colaborativas, na qual pessoas se unem em uma vakinha digital para comprar u produto ou serviço, geralmente para doação.
E, por fim, as compras em redes sociais, o foco deste artigo e podem colaborar para aumentar as vendas de lojas virtuais.
O social commerce nas redes sociais funciona de maneira simples, basta criar uma conta corporativa, e usar as ferramentas disponíveis em cada uma das plataformas.
Vantagens de vender nas redes sociais
- Custo baixo: para abrir uma conta corporativa e começar a vender produtos nas redes sociais você não precisa gastar NADA.
- Proximidade com o público: com as redes sociais seus produtos chegam aos clientes aonde quer que eles estejam, facilitando processo de compra.
- Educação do público: por meio de conteúdos informativos é possível educar o público consumidor sobre como usar o seu produto e aumentar o desejo e instigar a necessidade de tê-lo.
- Fidelização: muitas redes sociais são uma comunidade e fazendo parte delas você se aproxima e fideliza seu público consumidor, oferecendo um canal aberto de comunicação e vantagens por ser um cliente fiel.
- Promoção: você pode usar anúncios sociais segmentados para promover seus conteúdos com produtos, aumentando as chances de vendas.
Mas lembre-se, é importante saber quem é o seu público-alvo antes de escolher a redes sociais para vender seus produtos.
Qual rede social é mais usada para vendas?
Atualmente a rede social mais usada para vendas é o Instagram, mas a verdade é que a melhor plataforma para venda social dos seus produtos vai depender do seu público-alvo.
Por exemplo, se você está atrás da Geração Z, o TikTok deve ser o seu foco principal de social commerce.
Entenda a seguir como funciona o social commerce nas principais redes sociais do mercado.
Social Commerce no Instagram
Segundo dados da Abcomm, o Instagram é responsável por 87% das vendas de social commerce. Muitos usuários do Instagram já se acostumaram a acessar a rede para fazer compras, principalmente devido à facilidade de ter todo o processo do funil de vendas em um único canal, no qual passam diversas horas do dia.
É possível comprar desde produtos até serviços pela plataforma, seja por meio de post com conteúdo com produtos tageados ou por live commerces que geralmente fazem uma venda direta via inbox.
No Instagram ainda é possível criar uma lista de desejos na loja e adicionar itens ao carrinho, mas para finalizar a compra é necessário ir para o site da marca ou mandar mensagem por direct para a loja. E vale reforçar que todo esse processo só pode ser feito pelo app do smartphone, no computador as tags dos produtos não aparecem.
Social Commerce no Facebook
No Facebook o processo de compra é parecido com o do Instagram, a principal diferença é que pode ser feito pelo computador.
Basta acessar o post, clicar no produto e escolher se vai fazer a compra no site da loja ou iniciar um contato via mensagem.
Social Commerce no WhatsApp
No WhatsApp o processo de compra é um pouco diferente, as marcas podem mandar catálogos d eprodutos ou promoções e realizar compras via chat, por meio de pagamentos como pix e depósitos bancários.
No entanto, segundo notícia do Itinside, o aplicativo anunciou que vai oferecer o processo de compra completo para empresas, por meio da Plataforma WhatsApp Business (API), que também vai permitir a busca por marcas e empresas pelo app e o pagamento via cartão de crédito e débito.
Social Commerce no TikTok
Desde abril de 2022 o TikTok oferece integração com as melhores plataformas de e-commerce do Brasil, oferecendo a possibilidade das lojas virtuais terem seus produtos integrados para criar campanhas com objetivos de tráfego, retenção e vendas.
Além disso, o pixel do TikTok vai registrar de forma segura todas as atividades dos clientes nas lojas virtuais, ajudando a otimizar e aumentar o desempenho do anúncio, com atualização automática dos produtos disponíveis no e-commerce.
Por enquanto, tanto marcas quanto produtores de conteúdo do TikTok no Brasil vendem os produtos via link na bio ou TikTok Ads, mas o TikTok Shop com funcionalidades como Live Commerce e Links para produtos via plataforma de API deve chegar ao país em 2023.
Movimento inverso: usar recursos das redes sociais no e-commerce
A Amazon, um dos maiores e-commerce do planeta, testa os recursos das redes sociais dentro da sua plataforma de vendas. Primeiro a gigante do comércio eletrônico apostou em funcionalidades do Pinterest e do Instagram para deixar seu site mais atrativo e criou até o Amazon Live, em uma tentativa de simular os vídeos do Youtube.
Agora é a vez do TikTok inspirar a loja virtual, a Amazon está oficialmente introduzindo um novo recurso no seu app chamado Inspire — um feed de compras semelhante ao do aplicativo chinês. Ao tocar no ícone Inspire, o usuário poderá escolher entre mais de 20 interesses, incluindo opções como maquiagem, skin care, animais de estimação, viagens e design de interiores, permitindo que os consumidores explorem os produtos da loja a partir do conteúdo de influenciadores, marcas e outros clientes.
Ao se interessar por um produto basta clicar para adicioná-lo a wishilist da Amazon. Será que essa vai pegar?
Anna Carolina Neiva
Head of Marketing
edrone
Especialista em conteúdo, apaixonada por transformar palavras em conhecimento nos mais diversos segmentos do mercado nacional e internacional. LinkedIn
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