Segurança no e-commerce: protegendo sua loja e seus clientes
Índice
- Por que é importante investir na segurança no e-commerce?
- Segurança como diferencial competitivo
- 10 dicas para aumentar a segurança no e-commerce
- 1. Utilize certificado SSL para proteger dados de clientes
- 2. Mantenha sistemas e softwares sempre atualizados
- 3. Faça testes recorrentes no seu site
- 4. Faça backups regulares dos seus dados
- 5. Exija o uso de senhas fortes
- 6. Monitore o site em tempo real
- 7. Configure alertas de atividades suspeitas
- 8. Treine sua equipe em segurança digital
- 9. Mantenha a conformidade com a LGPD
- 10. Evite armazenar dados sensíveis no seu sistema
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Veja como aumentar a segurança no e-commerce com 10 dicas práticas
A segurança no e-commerce envolve a adoção de um conjunto de estratégias que garantem a proteção dos dados dos clientes e da própria empresa.
Notícias envolvendo fraudes online, tentativas de invasão e vazamentos de dados são cada vez mais comuns. E o impacto desses crimes digitais é enorme. Eles causam prejuízos para empresas de todos os setores, inclusive os e-commerces.
Para se ter ideia, estimativas apontam que ataques cibernéticos podem gerar perdas de até cerca de R$2,2 trilhões até 2028. Mais do que um alerta, esse cenário mostra que investir em segurança no e-commerce deixou de ser diferencial para se tornar requisito básico de sobrevivência no mercado digital.
Neste artigo, você vai entender as vantagens de construir um e-commerce seguro e conhecer 10 dicas práticas para manter sua loja virtual mais protegida.
Por que é importante investir na segurança no e-commerce?
Porque as lojas virtuais também estão vulneráveis a ataques criminosos. Na verdade, com o aumento da digitalização do varejo, esses crimes estão cada vez mais sofisticados. Hoje, além de fraudes, clonagem de cartões e malwares, o empreendedor digital precisa lidar com novas ameaças.
Segundo o relatório The State of Global Cyber Security 2025, três riscos merecem atenção especial:
- Deepfakes: vídeos ou áudios falsos que imitam pessoas reais, criados com Inteligência Artificial generativa;
- Infostealers: malwares que roubam informações pessoais e dados bancários;
- Ransomware como serviço (RaaS): códigos prontos para ataques, vendidos por hackers.
Essas ameaças reforçam a necessidade de investir em segurança da informação para proteger a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados armazenados. E isso pode se transformar em um diferencial importante do seu negócio.
Segurança como diferencial competitivo
Mais do que evitar prejuízos, um e-commerce seguro pode se tornar um diferencial competitivo. Proteger os dados dos clientes transmite confiança e fortalece a imagem da marca em um mercado cada vez mais concorrido.
E os números confirmam essa importância. Segundo o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2025, da Serasa Experian, 91% dos consumidores consideram a segurança o fator mais importante na hora da compra online.
Além disso, 76% estariam dispostos a pagar mais caro por uma marca que ofereça maior proteção e 48% já abandonaram o carrinho por não confiar na segurança de um site ou aplicativo.
Ou seja, investir em segurança no e-commerce aumenta as taxas de conversão e fortalece a credibilidade da marca. Por isso, cuidar da proteção digital significa proteger a reputação da empresa, impulsionar as vendas e construir relacionamentos duradouros com o público.
10 dicas para aumentar a segurança no e-commerce
Existem várias práticas que ajudam a transformar o seu site em um e-commerce seguro, reduzindo riscos e fortalecendo a jornada de compra. Conheça as mais importantes a seguir:
1. Utilize certificado SSL para proteger dados de clientes
Uma das principais medidas é a utilização do certificado SSL (Secure Sockets Layer). Essa tecnologia criptografa as informações fornecidas pelo usuário e as envia ao servidor de forma protegida, evitando o acesso indevido de terceiros a dados pessoais e financeiros durante as transações.
O SSL pode ser facilmente identificado pelo consumidor por meio do ícone de cadeado na barra do navegador e pela sigla “https” na URL. Além de proteger contra fraudes, esse recurso também favorece o ranqueamento do site, já que o Google considera o SSL um critério relevante de SEO.
Vale lembrar que o Google também exige mecanismos adicionais de autenticação para garantir a entregabilidade do e-mail marketing. Portanto, se essa estratégia faz parte do seu e-commerce, é essencial manter a configuração em dia.
2. Mantenha sistemas e softwares sempre atualizados
A segurança digital não é estática. Ela precisa ser constantemente revisada e reforçada, já que novas vulnerabilidades surgem todos os dias.
Por isso, mantenha a plataforma de e-commerce, os aplicativos e os plugins sempre atualizados. As atualizações corrigem falhas conhecidas, aumentam a robustez do sistema e ajudam a proteger os dados dos clientes, preservando a credibilidade da sua loja virtual.
3. Faça testes recorrentes no seu site
O ideal é fazer testes recorrentes para identificar vulnerabilidades na segurança do site. Para isso, você pode simular o processo de compra completo, da escolha do produto até a finalização do pedido, verificando se todas as etapas estão protegidas por SSL e criptografia.
Esse procedimento simples ajuda a montar uma checklist de segurança, identificando pontos de atenção que poderiam passar despercebidos no dia a dia.
4. Faça backups regulares dos seus dados
Mesmo com todas as precauções, seu negócio ainda está sujeito a imprevistos, como falhas no servidor, sobrecarga de recursos ou ataques cibernéticos que podem comprometer o funcionamento da loja.
Para evitar perda de dados e muitos prejuízos, mantenha um sistema de backup recorrente do seu e-commerce.
O ideal é contar com cópias de segurança em atualização constante, garantindo a proteção dos dados do site, pedidos e clientes. Assim, em caso de falha ou invasão, é possível restaurar rapidamente a operação e preservar a confiança dos consumidores.
5. Exija o uso de senhas fortes
A segurança do sistema também depende das práticas dos usuários. Senhas fracas, por exemplo, podem comprometer a integridade até mesmo de lojas com sistemas de alta proteção.
Por isso, é importante usar um sistema que exige a criação de senhas seguras, com comprimento mínimo (com 8 caracteres, por exemplo) e combinação de letras, números e caracteres especiais.
Além disso, ofereça orientações práticas sobre como criar combinações fortes, ajudando a educar os clientes e reforçar todo o ecossistema de segurança da sua loja.
6. Monitore o site em tempo real
É importante monitorar constantemente a atividade do seu site para identificar comportamentos suspeitos antes que causem prejuízos. Para isso, você pode utilizar ferramentas como o Google Analytics, que permitem acompanhar acessos em tempo real.
Você também pode investir em soluções específicas de monitoramento de segurança digital. Esses sistemas analisam vulnerabilidades e detectam tentativas de invasão diariamente, oferecendo uma camada extra de proteção para o seu e-commerce.
7. Configure alertas de atividades suspeitas
Aproveite as ferramentas de monitoramento para configurar notificações automáticas de atividades suspeitas. Assim, você será informado sempre que houver tentativas de acesso indevido ou ações fora do padrão no seu site, permitindo que você adote medidas para prevenir fraudes.
8. Treine sua equipe em segurança digital
Não adianta investir em tecnologia se a equipe não estiver preparada para lidar com os riscos. Funcionários com acesso ao back-end do site, por exemplo, podem expor o e-commerce a ameaças sem perceber. Eles podem usar senhas fracas, cair em golpes de phishing ou compartilhar credenciais de forma insegura.
Para reduzir esses riscos, promova treinamentos regulares sobre boas práticas em segurança digital. Assim, você conscientiza os funcionários, fortalece a proteção da loja e cria uma cultura organizacional voltada para a prevenção de riscos.
9. Mantenha a conformidade com a LGPD
A LGPD no e-commerce trouxe regras rígidas sobre a coleta, o armazenamento e o uso de dados pessoais. O descumprimento da lei pode gerar multas pesadas e comprometer seriamente a reputação da empresa.
Para estar em conformidade, seu e-commerce deve adotar medidas como:
- Ter políticas de privacidade claras e de fácil acesso;
- Solicitar o consentimento do usuário (opt-in) antes de manipular informações;
- Comunicar imediatamente qualquer incidente ou vazamento;
- Oferecer ao cliente o direito de excluir seus dados a qualquer momento.
Vale lembrar que, adotar essas medidas, você transmite confiança, reduz riscos e ainda protege sua marca no ambiente digital.
10. Evite armazenar dados sensíveis no seu sistema
Guardar todas as informações de clientes em um único banco de dados pode parecer prático, mas aumenta consideravelmente os riscos em caso de ataques.
O ideal é utilizar um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (DBMS) seguro para isso. No caso das lojas virtuais, a recomendação é contar com uma plataforma de CRM para e-commerce, como a edrone.
A edrone é uma ferramenta de CRM e automação de marketing desenvolvido especialmente para o varejo digital. Além de proteger os dados dos clientes, ela organiza informações, facilita a análise de comportamento, automatiza campanhas personalizadas e impulsiona as vendas.
Assim, você mantém a segurança das informações sensíveis e ainda transforma os dados em estratégias mais eficientes para o crescimento do negócio.
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Gabriel Valzak
Senior Support Specialist
edrone
Atua como Support Specialist II Senior na edrone, sendo responsável por lidar com tickets encaminhados à linha II de suporte. Com experiência na análise e desenvolvimento de integrações via API em Javascript, bem como na abertura e acompanhamento de chamados com a equipe de TI para resolução de problemas em ferramentas internas. Sua atuação é voltada para garantir a eficiência, estabilidade e qualidade das soluções oferecidas aos clientes. Linkedin
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