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Capa edroneCast - Rafael Bueno, Edvaldo Firme e Luiz Monteiro
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Qual o papel de uma boa plataforma de e-commerce?

Convidado: Rafael Bueno - edrone & Luiz Monteiro - Wbuy

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Neste episódio

  • O papel crucial de uma plataforma de e-commerce: inovação, acesso à tecnologia e conectividade.
  • Desafios do mercado brasileiro: competitividade com players internacionais e carga tributária.
  • A importância da mão de obra qualificada e os desafios de gestão de uma plataforma de tecnologia.
  • Estratégias de comunicação multicanal (e-mail, WhatsApp, SMS) para recuperação de carrinho e engajamento em datas sazonais.
  • Foco na recompra: por que vender para clientes existentes é mais barato e lucrativo.

Assista ao sétimo episódio do edroneCast no YouTube!

Ed Firme

Olá, pessoal de casa, sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio aqui da edrone Cast. Hoje eu tenho o prazer de ter ao meu lado Rafael Bueno, nosso gestor de comércio da edrone , e ao meu outro lado tenho o prazer de receber o Luiz Monteiro, diretor da Wbuy. 

Então, estamos aqui hoje para começar já uma conversa que eu acho que vai ser super valiosa para quem está em casa, para quem está ouvindo e para quem ainda vai ouvir, mas vou começar já fazendo uma pergunta extremamente valiosa, Luiz.

Qual é o papel de uma plataforma de e-commerce no mercado brasileiro hoje?

Luiz Monteiro

Perfeito, Ed. Cara, o que eu vejo muito nesse mercado? Que é onde a gente tem feito um trabalho bem percebido e diferente.

Primeiro é a inovação e o acesso à inovação. Ter tecnologia acessível para quem quer ser um varejista ou se tornar um grande varejista. Então, o primeiro passo é a questão do acesso à tecnologia com ferramental amplo.

E o segundo ponto é a questão de conectividade e caminhos. Acho que é um outro grande ponto forte na Wbuy, que é a gente conseguir direcionar o cliente, mostrar que existem múltiplos caminhos a depender do negócio dele. Então conforme ele vai avançando nessa jornada de aprender o e-commerce, ele vai ter demandas por descobrir certas conexões com parceiros, com metodologias de trabalho e até com outras pessoas do mercado, às vezes até com outros lojistas, porque a turma gosta de falar, estou fazendo isso, estou fazendo aquilo.

Então, tecnologia e conexão para gerar seja network, seja conhecimento.

Ed Firme

Bacana, cara. Eu acho que isso já dá uma premissa muito legal para a gente iniciar esse papo e pensar que, cara, óbvio, quando a gente fala de tecnologia, a gente acaba olhando muito para fora, para o que é feito lá fora e aí, pô, a gente pode dar como exemplo mesmo a edrone . A edrone é uma ferramenta que nasce na Polônia, mas que hoje se expande a grande passo aqui no Brasil.

Como que é olhar para o cenário de tecnologia no Brasil hoje, Luiz?

Luiz Monteiro

É desafiador, né? Porque a turma que vem de fora vem com um bolso cheio de dólar, né? Às vezes não tem a carga de imposto.

Como é que está lá, né? Às vezes tem que pedir um dólarzinho para a turma. Então, você tem uma questão, às vezes, de poder de competitividade, às vezes já de cara com moeda, falando de tecnologia para tecnologia.

A carga de imposto também é diferente e de custos de operacional. Então, você tem que, como todo empreendedor brasileiro, se desdobrar para fazer isso aqui ser uma operação sustentável, né? No azul, para você conseguir reinvestir o máximo possível sem precisar, no momento certo, acessar outras linhas para alavancar o negócio.

Ed Firme

Legal. E, normalmente, quando você olha, por exemplo, o que está acontecendo lá fora, Estados Unidos é um mercado que todo mundo está de olho, querendo ou não, né? Quando você olha o que está acontecendo lá e você começa a tentar descobrir se isso vai ser aplicável no Brasil, a realidade dos lojistas aqui ou não, já tem o desafio, obviamente, igual você falou da moeda e tal.

E como é que é a mão de obra para isso, cara? Hoje, como é que é a questão de você gerir uma plataforma? Quantos funcionários você já tem hoje?

Como é essa parte de encontrar uma mão de obra qualificada para ter a parte técnica, que é muito importante, né? Você conseguir dominar a tecnologia e, ao mesmo tempo, ter soft skills para lidar com o cliente, né? Que é um outro ponto também.

Eu acho que, até fazendo um complemento aqui com o Rafa e trazendo uma realidade, a edrone hoje é uma das empresas mais populares de Cracóvia. É mesmo? A cidade onde a edrone foi fundada, ela é super conhecida.

É igual quando a gente está aqui no Brasil e fala, ah, trabalha na Petrobras, ali da esquina. Mas trabalha na edrone ali, o pessoal todo mundo sabe. Mas, óbvio, trazer essa abrasileração de uma ferramenta demanda não só trazer a ferramenta, mas trazer aquilo para a realidade do Brasil.

E aí eu acho que isso complementa muito a pergunta, porque, assim, existe esse movimento de olhar para fora. O Rafa trouxe o exemplo dos Estados Unidos, mas a gente pode olhar também ali para o Oriente, porque tanto Rússia quanto China têm camadas de e-commerce extremamente diferentes. Os grandes players que a gente vê no mercado crescendo vêm de lá, com tendências de mercado que vêm de lá.

O que dá para olhar e falar assim, beleza, isso aqui é praticável no Brasil ou isso aqui é coisa deles?

Luiz Monteiro

E o que é do Brasil para fora. Exato. Então, tem esses aspectos.

Olhar para fora, realmente a gente às vezes acaba antecipando coisas que no Brasil vão ser necessárias. Mas da mesma forma que o cenário brasileiro também impõe desafios que é do comportamento de gestão de cultura, do modo de gerir negócios brasileiro. Então, assim, respondendo a dúvida que você levantou ali do tamanho WBuy, hoje aproxima-se em 30 funcionários.

Mas o que é o grande aspecto do desafio de futuro? É você ter gente capaz de olhar, não só orientar o cliente, mas olhar para fora também. Assim, eu faço um pouquinho desse papel que é ajudar a trazer.

Todo mundo tem que ter um pouquinho disso, porque senão a gente olha só muito para dentro e é perigoso a gente falar assim, não, nós somos o melhor do mercado. E é legal quando você olha para fora, para um concorrente, seja nacional ou de fora, e começa a observar, pô, esse negócio que esse cara fez aqui é muito bacana. Da mesma forma como a WBuy criou coisas que concorrentes copiaram também.

E é legal você ver que você consegue inovar, trazendo formas diferentes de apresentar, às vezes até a mesma coisa, mas numa dessas você traz metodologias também da forma como uma ferramenta é aplicada para um cenário brasileiro. E se tratando de e-commerce, você pode pensar na questão de logística, como se trabalha o aspecto logístico. A forma, pô, eu quero simplesmente plugar todas as minhas transportadoras aqui e repassar o custo de frente.

E a gente vê o…

Ed Firme

Faz o mapeamento.

Luiz Monteiro

Exato. Você vê o movimento do mercado livre recente agora que reduziu a régua. Jogou para R$19 ali em algumas categorias, o custo de frente, o frente grátis.

E isso faz você falar assim, cara, será que o meu cliente precisa realmente saber quem é que vai integrar, entregar, ou eu simplesmente preciso falar assim, cara, eu vou te entregar na data tal e quem vai fazer isso eu resolvo. Depois você vai saber. Porque, às vezes, uma das coisas que a gente percebe muito, cara, adianta eu plugar tanta coisa na hora que o meu cliente está comprando e ter que processar um monte de coisa e entregar um monte de opção pra ele, às vezes vai ficar perdido.

Rafael Bueno

Exato.

Luiz Monteiro

E aí você chega lá e fala assim, não, você vai receber data tal, né, um negócio que a gente quer ter na Wbuy, você vai receber no data tal, mas isso depende de eu enxergar todas as transportadoras que o cara faz, mas simplificar para o consumidor. E existem ferramentas que a gente tem lá hoje que permite o cara, independente da transportadora, por exemplo, chegar nesse nível. Cara, se o prazo é tanto, vai chegar num preço tal ou de graça.

E vai embora, e depois você resolve a logística.

Ed Firme

Cara, e é muito engraçado como o mercado, ele muitas vezes replica coisas que são feitas em outros lugares, né. E eu acho que diz muito exatamente essa opção, essa multicanalidade de opções no e-commerce, e aí pro cenário do e-commerce eu consigo fazer uma referência muito legal de um estudo mesmo, a gente estava falando de olhar pra fora, olhar pra gringa, e eu estava vendo que o McFish, sabe o McFish do McDonald’s? Eu acho que você já até sabe que história é essa que eu vou contar, mas o McFish foi tirado do cardápio lá fora porque ele era o único lanche, em um certo período do McDonald’s, que fugia a regra.

E aí ele tinha um modo de preparo diferente, ele tinha um custo diferente, o material era tudo diferente.

Luiz Monteiro

Fazia 90% da turma que queria o Big Mac ficar esperando porque agora tinha que preparar o McFish.

Ed Firme

Exatamente.

Luiz Monteiro

Qual que foi a decisão do McDonald’s?

Ed Firme

Não tem mais McFish. Arranca esse cara daí. E assim, hoje eu posso dizer que eu sou um dos órfãos do McFish, porque ele voltou, órfãos do McFish é foda.

Ele voltou, mas não voltou tão bom, ele voltou, mas não voltou tão gostoso, mas foi uma ação que o McDonald’s toma, que fez com que o Big Mac, que é o lanche carro-chefe, voltasse a vender, e não só voltasse a vender, como tivesse um crescimento de 23%. Então, olha como a gente pega exatamente para o cenário de opções e fala assim, cara, você precisa de 10 opções de frete ou você precisa que o frete chegue e você precisa saber que ele vai ser rápido? Porque, óbvio, e aí a gente já pode sair um pouco do abstrato e trazer muito para a realidade, isso vai variar muito de mercado para mercado, de tecnologia para tecnologia, porque, óbvio, quem vem de…

Luiz Monteiro

Região do Brasil também.

Ed Firme

Quem vem de linha de móveis, quem vem de linha branca… Outro transporte. Cara, é outro tipo de transporte, é outra coisa.

Tem uma curiosidade que eu tenho, hoje a Wbuy procura se focar em segmentos específicos ou não? Vocês acabam abrangendo ali, como que é esse…

Luiz Monteiro

Hoje é bem aberto, a gente quer tentar atender o máximo de varejo possível, mas, claro, a gente entende que tem certas modalidades de comércio hoje que exigem algumas especialidades. Por exemplo, a gente está hoje no dia dos namorados.

Ed Firme

É, para quem está vendo a gravação, hoje é o famoso dia dos namorados e a gente está aqui em paixão com a edrone .

Luiz Monteiro

Exato. E, bem engraçado isso, porque é ao longo dos meus quase 20 anos, aliás, mais de 20 anos de digital, mais de 10 só de e-commerce, eu já fiz muitos laboratórios para entender o que é ser um lojista, estar na pele do lojista junto com ele. E um desses meus laboratórios, há anos atrás, acho que há 10 anos atrás, eu acompanhei por uns 3 ou 4 anos, o dia dos namorados dentro de um cliente meu que era floricultura.

Ed Firme

Nossa, deve ser um dia.

Luiz Monteiro

Já já eu volto no que a Wbuy atende mais, mas, cara, é muito interessante entender isso. E aí nós vamos conectar com a edrone . Por quê?

Uma das coisas que eu ajudei, inclusive, a fazer no dia, observando como aumentaram as vendas, era a recuperação. Não deixar a peteca cair daquele cara que quase chegou, fez o pedido e não pagou. Falei assim, cara, recuperação.

Errei nesse dia. O cara botou o pedido. Na época não tinha Pix, estou falando de 2014, 15, 16.

O cara boletava lá. Falei assim, cara, chama no Zap. O Zap já existia.

Cara, já estou com o seu pedido aqui no jeito. Está faltando só… Você quer me mandar o comprovante do cartão de crédito?

Ou deu algum problema? Você ficou com alguma dúvida? Chamava.

Mandava e-mail. As pessoas vinham o e-mail com a frequência maior do que hoje. O e-mail era um ponto de atenção maior antigamente.

Então você conseguia recuperar muita venda nesse aspecto, tendo uma ação rápida no processo de comunicação. Inclusive num dia desse. A gente está falando de dia dos namorados, beleza?

Floricultura. Mas o cara tem que fazer um paralelo para toda a ação promocional dele do ano inteiro.

Ed Firme

E aí eu vou fazer um adendo, mais uma sardinha já que a gente falou de edrone . Porque não só de comunicação a gente está falando, mas exatamente dessas outras opções de canal. E aí a edrone exatamente pensando nisso.

Pô, somos uma ferramenta de basicamente e-mail marketing. Fala isso, cara, parece que a gente fica disparando e-mail. E pô, não é só isso.

Então é, uma comunicação principalmente para dias como esse, tá? Então dica aí para o pessoal do corte. Para dias como esse, a sua comunicação tem que ser completa.

Desde o momento onde a pessoa que abre o site, e a gente não está falando só do dia dos namorados, mas no famoso esquenta, dois dias antes, teu site tem que estar de cara diferente. Tem que ter uma comunicação diferente. O seu banner para captar leads tem que ser diferente.

A sua interação que você vai fazer com um site ali vai ser diferente. E ali você vai começar a sentir o calor de quem é um possível comprador, do ticket e tudo mais. E aí entra a parte estratégica usando a edrone .

Você pode tanto usar o WhatsApp para fazer uma recuperação de carrinho, ou uma outra funcionalidade que é engraçado porque é muito de valor de mercado, que a edrone hoje aplica, e não só aplica como a gente tem certeza que funciona, a SMS, que a gente disponibiliza para todo mundo que está ouvindo aí, 100 SMS de graça todo mês, para quem acha que a SMS não funciona, está aí para testar. Pega teus tickets de recuperação, alto, manda uma SMS. Porque o WhatsApp, se o cara colocar o celular no silencioso, esquece. Se nem a mãe dele vê, imagina se ele vai olhar uma promoção.

E-mail, cara, eu sei que mesmo sendo o portador da voz da edrone , muitas vezes a gente tem que combinar que a gente abre e-mail no quinto dia útil para pegar o boleto que tem que pagar, para ver se não deu nenhum problema na fatura do cartão de crédito. Então, o abrir o e-mail hoje tornou uma situação muito mais séria. A pessoa está muito mais concentrada nesse momento.

A SMS, não. Porque a SMS, você vai olhar para ver quem te ligou, você vai olhar para ver se não chegou uma mensagem da defesa civil falando que o mundo vai acabar. Compra no cartão de crédito.

Compra no cartão de crédito para ver se você não caiu nenhum golpe. E você pode usar a edrone para recuperar um ticket desse fazendo uma mensagem que se comunica, de fato, com a pessoa. Então, fica aí essa estratégia que acho que fecha muito com o que você disse, que é sobre pensar na comunicação.

Não é sobre fazer. É sobre fazer com que ela se comunique. Estratégia, comunicação, mas o mais importante de tudo é você ter uma estrutura, uma tecnologia que vai abranger tudo isso.

Não adianta você ter uma ferramenta que faz X, Y, Z, mas também não ter uma plataforma que vai ajudar com dados. Hoje, como que é em relação a WBuy com o ecossistema dela?

Luiz Monteiro

Isso, acho que a gente volta no ponto que a gente falou lá no início agora, que é a acessibilidade. O legal da edrone é que ela tem uma pegada de acessibilidade como a WBuy também. A gente entende que hoje o nosso produto vale muito mais do que a gente cobra.

E a gente agregou tanta coisa na plataforma, mesmo num plano de entrada, que o nosso receio é, às vezes, embaçar a visão do novo empreendedor, do novo varejista digital. E falar assim, caramba, tem tanta coisa, isso aqui é difícil, porque começar não é simples. Entender a regra do jogo, o que esse bicho come, que eu costumo brincar, o que o e-commerce come.

A acessibilidade é um ponto importante porque, a partir do momento que eu consigo começar a brincar, a gente tem uns 15 dias de graça na WBuy também, e você vai tendo parceiros como a edrone , que fornecem uma camada de experimentação, você consegue entender. Mas qual é o grande desafio da adesão à tecnologia também? É o momento de maturidade daquele empreendedor com relação àquela ferramenta específica.

Então, o cara vai valorizar cada vez mais quando ele entende que aquela dor, a gente falou isso aqui mais cedo, que ele disse assim, pô, fazer isso aqui na mão, na época da floricultura que eu acompanhei, pô, era na mão. Imagina se já tivesse lá naquela época, e eu lembro que eu fiquei anos procurando, automação com o WhatsApp, porque a gente já sabia que ia ser o grande canal, a bola da vez. E era difícil, o WhatsApp era fechado, desde que ele foi vendido ele ficou travado, não tinha API.

Foi então, depois que venceu esse período, que eles foram liberar coisas no WhatsApp, que a meta comprou. E aí você vê o seguinte, na hora que o cara sente a dor, ele fala assim, cara, vale a pena. A mesma coisa, por exemplo, um Pix, pô, não quero pagar a taxa no Pix.

Aí você fala assim, cara, você vai olhar, conta bancária, toda vez que alguém fizer um pedido na sua loja para ver se… E a experiência? Às vezes é o tempo do cliente achar que ele caiu num golpe, de não ter uma confirmação na hora.

No Pix, em coisa de um minuto no máximo, assim, cara, não é possível, já era pra ter confirmado esse Pix, aí o cara já começa a pensar muita coisa, né? Assim, agora eu me lasquei, né? Então assim, essas coisas, e uma mensagem no WhatsApp, quando eu acabei de fazer o pedido, assim, recebemos o seu pedido, mas o progresso da jornada agora pós-venda, exatamente, do transacional, isso vai deixando o cliente, você vai preparando, conduzindo todo o ânimo dele ali até o momento da verdade principal do e-commerce, que é quando ele recebe o produto.

Ed Firme

A jornada, a expectativa, né? Exato.

Luiz Monteiro

Vai complementando a jornada.

Ed Firme

E aí entra, até um dado que eu já trouxe num outro episódio, mas eu não canso de falar ele, porque muita gente não detém esse conhecimento, que é o e-mail mais aberto de todas as operações de e-commerce no mundo. Não é do Brasil, não é da Polônia, não é dos Estados Unidos, é do mundo, tá gente? É o e-mail de confirmação.

O que só diz muito de encontro com o Cristofão Nunes, que é isso, o cara fez a compra… Tá ansioso, né? A partir…

porque eu sempre pego da seguinte maneira pra pensar. Até ele tomar a decisão de compra, ele passou por umas quatro barreiras na cabeça dele. Com certeza.

Será que eu preciso? Será que não vai faltar esse dinheiro que eu vou gastar? Pô, será que vou receber?

Será que essa loja é de verdade? Pô, você conseguiu passar por tudo isso e o cara fez o pagamento. Se esse e-mail não chega, a primeira coisa que ele pensa é, ah lá, caí no golpe.

Luiz Monteiro

Fui confiar, dancei.

Ed Firme

Fui confiar, caí no golpinho. E aí a coisa começa a se tornar muito pior quando você não tem um viés de confirmação de lugar nenhum. Ao contrário de, por exemplo, a gente já pode pensar, e aí foi, vou dar até o mesmo exemplo de novo, só que de uma outra maneira.

Na edrone , você pode criar um gatilho pra, a partir do momento que o cara fez o pagamento, ele recebe um e-mail de confirmação junto com um botãozinho lá pra ele se inscrever na newsletter automaticamente. Ou ali você já pede pra ele fazer um Google Review pra você. Porque, pô, se ele já passou pela jornada de compra toda, uma experiência bacana ele teve.

Uma prova social.

Luiz Monteiro

Uma prova social.

Ed Firme

Então você consegue já fazer desse momento que, tirando o recebimento do produto, é um momento de euforia máxima.

Luiz Monteiro

Perfeito.

Ed Firme

Porque a gente tem esses dois momentos do e-commerce da euforia. Três, se a gente for olhar. Que é o antes de comprar, que é a tomada da decisão, a compra, que é o boom de dopamina, e o recebimento.

Se qualquer uma dessas três partes da etapa falha, provavelmente você não vai ter esse cliente de novo. Exato. E isso tudo é importante pra você focar na recompra, né?

Exato. Hoje lá na WBuy, vocês costumam orientar os logistas, olha, recompra é onde você vai ter uma receita. Onde vai ganhar dinheiro.

É mais barato. Como que é essa papel? Porque uma curiosidade que eu tenho, né?

Sou um logista, eu quero conhecer a WBuy. O que que normalmente vocês costumam analisar? Sentar com o cliente, entender qual que é o momento dele.

O que que hoje é um perfil ideal aí pra vocês começarem? Qual que é o cara que já está no nível maior, se vocês recomendam um plano mais… Perfeito.

Como que é isso?

Luiz Monteiro

A escolha é livre, pra começar. Mas, obviamente, cada um tá num momento diferente. É interessante que a gente vem fazendo já há alguns meses as mentorias, né?

Que a gente chama de Masterclass na WBuy, terça, quinta e sexta, com o nosso time de expertos da WBuy, ao vivo, em turmas. Então, ali a turma passa muita orientação e, vez ou outra, a gente puxa alguns assuntos diferentes, que às vezes são um pouquinho mais avançados. E a gente tá estendendo, inclusive, esse programa agora, justamente pra começar a tratar mais detalhes.

Mas um cara muito fera aqui, né? Vou citar ele aqui, que vale a pena, que é o Di Santana, parceiraço nosso também, Drone. Ele é um cara que fala muito disso.

A importância de fazer a segunda venda. Por quê? Pra quem não entendeu ainda no varejo, ou tá só no Marketplace, pagando toda vez 20%, 30%, né?

Ed Firme

Sobre as vendas. Calma, gente, que a gente vai chegar no Marketplace. A gente vai chegar lá.

Luiz Monteiro

Mas fazer a segunda venda, muitas das vezes, é onde você vai ter a maior lucratividade. Porque aquela velha história, vender, pra quem já é cliente, é muito mais barato. Por mais que você dê muitos incentivos ainda, né?

Às vezes você deu muito desconto, cashback, que isso é legal. E a gente tem ferramentas disso na WBuy também. Temos vários clientes usando isso, por exemplo, nessa data agora, pra incentivar o cliente a voltar por algum motivo, mesmo que não seja um buquê de flores.

Mas você usa uma data emotiva para fazer o cliente entrar no modo racional e falar assim, sim, você tem que comprar. Porque um dos pontos ali na cognição é, ele vem pelo lado emotivo, e em algum momento ele vai falar assim, mas eu devo fazer mesmo, que é o racional justificando. Às vezes, a depender da motivação, é rápido superar esse racional.

Hoje é uma data, assim, que o dinheiro vai embora. Isso aqui é porra. Merece, né?

Principalmente quando é assim, presente pra alguém.

Ed Firme

Hoje eu já deixei uma graninha num cliente nosso, entendeu? Eu falo com tranquilidade, que assim, o que eu gasto de dinheiro com as pessoas à minha volta, acho que se eu gastasse metade comigo, eu tava voando, entende?

Luiz Monteiro

Então, isso é uma das coisas que às vezes os empreendedores, os varejistas, às vezes exploram pouco. Que, cara, às vezes o seu produto, ele não é, parece que é para-presente, mas ele poderia ser, desde que você lembre e coloque na cabeça do seu consumidor ali, que na verdade, nesse caso, ele é a ponte, né? Ele, às vezes, é o pagador, mas ele não vai usar.

Mas, assim, cara, isso aqui também pode ser um presente pra alguém que você gosta ou admira, né? E que é especial na sua vida. Essas datas sazonais, que ficam muito disputadas, é complicado, porque o cara vai deixar a grana lá numa floricultura, e floricultura não é o principal tipo de cliente que a gente atende, moda, vestuário hoje, tudo que a gente veste, né?

Ed Firme

Roupa feminina, masculina, lingerie.

Luiz Monteiro

Tirando a minha camisa, tudo eu comprei na internet. É, exatamente. Então, e antigamente tinha uma questão, né?

Moda o cara quer vestir, esse negócio não vai. Cara, começou a parte de vídeo, acho que foi a grande virada para a moda no e-commerce, né? A tabela sempre existiu ali, mas quando você vê uma pessoa usando e vendo vídeo, e é legal citar na WBi, a gente tem o vídeo nativo, que aí é mais uma coisa, né?

A quantidade de coisas nativas na WBi. Mas o vídeo nativo, você tem exemplos de clientes nossos, como a Chamate, cara, é uma vitrine em vídeo. É como se você tivesse uma rede social na loja dela.

Cada momento tem… Se você entrou na loja, nem parece que é uma loja, porque já é um monte de reels tocando ali na tela. E com legenda, porque é o mesmo vídeo.

Porque às vezes eu tô no e-commerce, eu não tô com áudio, eu não cliquei, então a legenda num vídeo que fica no e-commerce é super importante, porque a pessoa vai ler, igual quando ela tá na rede social e não pode ouvir.

Ed Firme

Você dá acessibilidade também.

Luiz Monteiro

Exatamente. E a demonstração, que é o produto em uso de fato. E ela vendo, por exemplo, no caso da moda, aquele produto no corpo de outra mulher, no corpo de um homem, né?

Em uso, dando um contexto, gerando espelhamento situacional. A pessoa começa a se ver usando aquilo, né? Naquele lugar, falando assim, eu quero essa experiência, esse produto.

É o storytelling, né, Luiz? Exato. Então, o vídeo, nesse aspecto da moda, mudou todo o cenário.

Então, usar o vídeo, ainda assim, você vê como que o pessoal, às vezes, ainda não explora tanto isso.

Ed Firme

Existem… Se a gente for analisar de forma bem fria, eu entendo muita gente não explorar, porque se a gente olhar tendências mundiais, cara, vídeo não era uma possibilidade há 12 anos atrás. E quando eu digo possibilidade, é…

O YouTube era mato, gente. O YouTube que a gente conhece era mato. Então, existe, sim, esse momento de maturação, mas eu acho que…

Indo também muito de encontro com isso, Luiz, e aí é muito bacana olhar, ver vocês fazendo isso e ver grandes plataformas que fazem algo muito próximo. Eu até trouxe pra um outro papo que eu tive a experiência que eu tive com a Temo. Perfeito.

Estamos conversando com eles. A Temo chegou no Brasil para ser um brigador de peso com o Chenin, com o Choppy e afins. E uma das coisas que eu achei que a Temo não só fez bem, como ela superou os concorrentes, foi, além do que a gente já está acostumado, da gamificação, da experiência, de você ganhar uma moedinha para postar a foto do produto, para mostrar que ele chega e tudo mais, ele cria perfis de usuário.

Isso eu achei muito legal, porque a pessoa tem a opção de… Ah, eu estou olhando essa blusa aqui. Bom, eu vou olhar lá por tamanho e tem o tamanho 4G.

Eu vou ver quem comprou 4G e quem fez a review. Eu posso clicar no perfil dessa pessoa e ver os outros produtos que essa pessoa comprou. E aí gera muito essa conexão, esse espelhamento.

Se essa pessoa comprar essa blusa que eu achei bonita, eu vou olhar o que mais que essa pessoa comprou. Pô, ela tem o mesmo corpo que eu, ela tem a mesma altura que eu, ela comprou… Não, eu posso comprar um look igual, porque eu vou me sentir…

Cara, eu acho que assim, de novo, isso para o vídeo é algo tão disruptivo que tem muita gente que ainda não entendeu. E volta, e aí eu fiz todo esse paralelo para a gente olhar para uma outra coisa, que é uma pergunta que eu quero te trazer. Quem está entrando no e-commerce hoje?

Entende o trabalho que é estar no e-commerce? Porque é óbvio, tem toda a parte glamourosa da coisa, pô. Você pode vender para o mundo inteiro dentro da sua casa.

E tem gente que muitas vezes a gente está conversando, cara, não aguento mais trabalhar, não sei o que, acho que eu vou abrir um e-commerce para mim. Como se fosse uma coisa tipo assim, dinheiro fácil e vou abrir para empreender. Como que você enxerga isso aí?

Luiz Monteiro

Cara, no passado, isso era ainda mais. Acho que o mercado amadureceu muito nesse aspecto. Mas, mais uma vez, cada um na sua vida tem um momento da sua jornada.

Todo mundo vai passar pelos 20 anos, pelos 30, pelos 40, né? Então é difícil você fazer, pô, o cara já deveria saber isso lá atrás. Às vezes, nós vamos ser a primeira pessoa ou empresa a dizer isso para o cliente.

Cara, tem isso aqui que você precisa saber que existe. E ótimo que eu seja o primeiro a dizer, porque isso vai talvez marcar ele. E a gente vai ter uma presença como marca no relacionamento.

Falar assim, para, eu ouvi isso aqui fulano falar sobre a importância desse tema. Então, assim, o vídeo hoje parece trabalho, mas eu lembro da Tufa, assim, não, eu não quero bater foto. Eu não quero fazer um mini-estúdio.

E há 10 anos atrás, tinha uns mini-estúdios fotográficos, né? Que era a onda, pô, já pode ter um estúdio aí para bater foto dos objetos que você vende e fazer uma foto mais profissional, hoje já faço com a IA. Mas o vídeo, quem sacou que ele era importante e botou na rede social, saiu na frente, que é adotar o vídeo como estratégia principal e não só fotos.

E no e-commerce está a mesma coisa. Quanto mais tempo você entender, levar para adotar, mais venda você vai perder. E dá trabalho?

Dá, mas pensar de forma conjugada em vou gravar isso daqui, que eu já vou fazer para o Instagram, já vou colocar no site, tentar reaproveitar as coisas, né? Tornar aquilo que você faz mais escalável, reaproveitar.

Ed Firme

É o smart job, né?

Luiz Monteiro

Exatamente. Acho que reduz um pouco a sensação de porra, dá trabalho. Sim, dá trabalho, mas dá para aproveitar tudo no seu devido canal.

Ah, mas não vai ficar perfeito. Cara, melhor antes feito do que perfeito.

Ed Firme

Comece em algum ponto. Eu tenho a frase que o bom não pode ser inimigo do ótimo. Você quer mirar no ótimo?

Legal, cara, mas faz o basquinho aqui.

Luiz Monteiro

Começa ali.

Ed Firme

E Luiz, como é que é esse processo comercial ali? Porque igual você falou, cada um está num momento diferente, ninguém sabe de tudo, muito bom deixar isso claro, mas quando chega um empreendedor lá que ele tem até um caixa legal, mas você vê que ele tem algum gap na estrutura dele ainda para implementar o e-commerce, como que normalmente vocês auxiliam ele nesse processo? Vocês normalmente falam, olha, eu sei que você tem caixa, mas olha, você não está no momento por conta disso, disso, disso, você tem que ter um estoque maior primeiro.

Como que é esse processo aí para vocês? Vocês procuram analisar fundo a operação dele?

Luiz Monteiro

O que é o grande aspecto? Nós somos SaaS e Product Lead Growth, para quem não conhece, é uma metodologia em que o produto faz o cliente adotar a solução por si só. Nós somos menos força de vendas, vamos assim dizer.

Mas o nosso time de SaaS tem muito desse viés de identificar as oportunidades. Mas muitas vezes a gente sabe o tamanho do cara pelo CNPJ, porque ele não vai dizer quanto ele fatura. E brasileiro, dependendo se for mineiro igual eu lá, fala assim, para que você quer saber quanto eu faturo?

Mas, senão você vai me cobrar mais caro, ia pensar que os planos estão ali, preço de prateleira. Mas fato é que conforme o cliente também tem a maturidade de revelar essas informações, essas dificuldades, é o ponto de a gente observar e dizer, olha, por que você não está usando essa ferramenta aqui? Ou ao invés de usar essa ferramenta, use essa outra ferramenta aqui.

Então a gente entender esse acompanhamento, tipo assim, para nós, por exemplo, um cara está há mais de três meses, chegando a seis meses, não faturou nem 10 mil reais em vendas, é alguma coisa estranha. Eu vou falar assim, cara, está tudo bem aí? Está no seu ritmo?

Por que? Não, estou fazendo só para experimentar ainda, ainda estou contratando gente, estou com produto.

Ed Firme

Eu tenho um case de consultoria, mas um amigo meu que ele passou um ano e meio com uma loja com três produtos, e eu falava para ele, bicho, já validou, vamos? Não, não, eu tenho o meu trabalho, tenho minhas coisas. E aí esse cara é o cara do, vou abrir um e-commerce para ficar tranquilo.

Beleza.

Luiz Monteiro

É, vai no ritmo dele. Mas eu sei que para muitos, talvez, como um sonho, inclusive, e todo mundo quer ter o resultado e chegar lá, às vezes três meses já foi assim, já é o limite. Por isso que a gente fala muito aí, vamos falar do marketplace, porque muitas vezes é importante que ele comece a ter capital de giro.

E não vai ser as vendas mais baratas, mas entender que montar o e-commerce exige montar a audiência e base de cliente, quando você não tem nada disso e sua marca é nova, você está um passo muito lá atrás. E se você não tiver a maturidade para saber que isso leva tempo, você vai cobrar um resultado da sua operação e muito possivelmente você não fez as ações necessárias para ter aquele resultado. Você acha que só o fato de ter montado já deveria, porque aparece lá no Google SEO, né?

Ed Firme

Estava demorando para chegar esse momento do episódio, porque todo episódio eu tenho que colocar para fora o meu descontentamento contra os gurus do tráfego pago. E aí eu entro muito nessa pergunta. Para essa galera que está entrando no e-commerce, que está vendo plataformas e tudo mais, qual que é a palavra que você diria para eles assim, para eles entenderem que não é só jogar dinheiro no tráfego para vender, que existe uma estrutura por trás de ter um e-commerce?

Porque eu acho que muito disso se conecta com o que a gente está falando. Porque a pessoa fala, ah, eu tenho um CNPJ, eu vou subir uma loja virtual aqui, nesse site X que eu pesquisei no Google, como abrir uma loja virtual, vou assistir três vídeos desse rapaz aqui no YouTube, vou comprar a Masterclass dele e agora eu vou ficar milionário. O que você fala para esse cara para ele falar assim, vai devagar.

Luiz Monteiro

Vou usar um exemplo aqui da nossa mesa aqui, concreto, beleza? Eu já vi bons gestores de tráfego, acho que quando a profissão gestor de tráfego começou a popularizar e muita gente queria simplesmente começar a usar isso, e simplesmente vender e dizer que era só jogar dinheiro lá que ia vender, simplificando, assim como muita gente no passado falava assim, coloque seu site em primeiro no Google em 24 horas. E aí quando eu ia ver, o cara fazia tráfego pago.

Porque depende, né? SEO, porque que mágica de SEO que é essa daí? Então assim, tudo tem, às vezes, uma pegadinha por trás.

E a galera do tráfego pago, eu já vi a turma dizendo uma frase bem legal que é, cara, não adianta você jogar uma semente no concreto, dificilmente vai nascer algo ali, tem que ser numa terra boa. E a terra boa e fértil é o e-commerce bem trabalhado. E o e-commerce bem trabalhado, além dele dar trabalho, ele vai exigir tempo de conhecimento e prática pra você ir afinando as coisas, porque você não vai acertar a mão de tudo de primeira.

Você vai começar, pô, eu quero fazer o SEO aqui, mas lembrando que isso aqui é a média e o longo prazo, talvez. Mas eu vou fazer os banners, deixar de visual, vou fazer os vídeos, aí o cara começa a ver o tamanho da lista, e roda na internet aí umas propagandas de checklist de e-commerce que eu acho fantástico, que pra muita gente, às vezes, ter uma lista é um ponto de partida bem legal.

Ed Firme

O TikTok tem entregue esse tipo de conteúdo pra muita gente, e assim, diferente do meu desapego com a galera do tráfego, quem ensina o caminho, pra mim, tem muito mais valor. Sim. Porque, pô, falar, igual você disse, jogar essa semente aqui no concreto, qualquer um joga.

Agora, te mostrar a trilha das pedras, são poucas pessoas que conseguem fazer.

Luiz Monteiro

O próprio Di é um cara que ele estruturou, eu sempre gostei muito desde quando comecei a ver.

Ed Firme

Ele teve um e-commerce, né? É? Oi?

Ele teve um e-commerce, né?

Luiz Monteiro

Ele teve, e opera em consultorias em vários locais aí, não só do Brasil como fora, mas eu vi muito do que eu vivi também nos meus laboratórios, em entender a dor do cliente ali na administração, de tirar um dia da semana pra ir visitar um cliente, acompanhar uma operação e ver como ele estava fazendo, onde ele estava acertando ou errando, porque isso, quando a gente volta pra dentro do trabalho, e fala assim, cara, essa ferramenta aqui, ela pode ser melhor, pode ser mais fácil de mexer nisso daqui. E legal, na WBuy tem um painel de sugestão lá, e a gente inclusive criou esse ano o painel de aviso do que a gente solta de novidade. E é muito pequeno o itenzinho sendo melhorado constantemente, mas a lista de ideia não para, né?

E isso é ótimo. E a gente vai puxando isso e jogando lá pra dentro, por quê? Quando você começa a perceber, há dificuldades em se colocar as coisas em práticas.

O checklist é um método disso, existem vários por aí. A metodologia do Di é muito legal, porque é uma didática muito boa, mas existem vários consultores hoje, às vezes falam assim, porra, eu não tenho dinheiro pra pagar uma consultoria do Di, mas tem vários outros, talvez, alunos dele aí, que podem vir nesse processo, né? Ou às vezes com pegadas um pouquinho diferentes, mas o fato é que às vezes são muitas alavancas a serem puxadas pro e-commerce dar certo.

Ed Firme

É, isso, eu acho que isso é um ponto muito importante, porque assim, e aí eu vou trazer a narrativa pra um lado um pouco diferente, que é fazendo um comparativo de novo com o marketplace. Por que que tem, e eu já vi muitos cenários, e eu já fiz laboratório em empresas assim, que falaram, agora a gente vai vender online. E aí é o famoso funil da internet, cara.

Vender online quer dizer o quê? Que você vai vender um curso no Hotmart? Que você vai vender um produto na sua loja?

Você vai vender um produto no marketplace? Você vai terceirizar? O que é que você vai fazer?

E aí, qual que é o caminho mais fácil? E isso eu gosto de deixar claro pra todo mundo. O caminho mais fácil é o marketplace.

É um CNPJ, as fotos do produto você pode ter ou você pode não ter, dependendo do produto que você vende. É uma margem muito baixa, mas você entra no game. Isso não é vender online.

Aliás, isso é vender online. Mas isso não te prepara para a briga do e-commerce. Porque a briga do e-commerce é você ter muito mais do que um produto anunciado.

É fazer a gestão do seu time, é fazer a gestão do seu tempo, da sua comunicação. E aí, existe sempre o que a gente brinca aqui, que é a cesta saudável. O cara pode ter uma cesta saudável de 30% do que ele recebe vindo do marketplace, 70% vindo da loja dele, ou o contrário.

E por que eu digo que é uma cesta? Porque, assim, são ovos ali. Em algum momento, esses ovos vão quebrar.

O problema do marketplace é exatamente o frigir dos ovos, o quão rápido ele pode quebrar. Hoje, a gente não precisa brigar com nenhum marketplace, mas qualquer um deles decide que vai te cobrar em vez de 20%, 70%. E todo mundo entra na onda?

E vai, né? Acabou.

Luiz Monteiro

Só existe isso daí, né?

Ed Firme

Parece que só existe isso. E aí, a gente na edrone tem uma frase que a gente dá em treinamento e prega muito, que é trabalhar no marketplace é construir num terreno alugado. Perfeito.

E aí, eu queria muito ouvir da sua parte, Luiz. Quais, assim, são as três principais divergências? E o que o empreendedor tem que olhar?

Tipo, eu vou olhar para o e-commerce dessa maneira, para a minha loja dessa maneira, e eu vou olhar para o marketplace dessa maneira. Qual que é? Eu sei que hoje vocês têm conexão, né?

Porque é importante para o lojista.

Luiz Monteiro

A gente integra o marketplace também. Isso é importante para ele como ferramenta. Não é tanto os marketplaces conectados direto ao WBuy, mas também temos os parceiros que são hubs e aí vão completar essa gama toda.

Mas o que é o grande aspecto? Eu já vi muitos clientes que vendem milhões em marketplace e de repente falam assim, porra, fui bloqueado esse final de semana. Aí o cara já está vendendo milhões, um final de semana sem vender.

Ed Firme

É muito faturamento.

Luiz Monteiro

É muito faturamento. Às vezes aquilo representa muito na operação dele. Três, quatro dias.

E, às vezes, são acordos dos marketplaces com fabricantes. Que é assim, né? Primeiro vende o acordo com a fábrica, depois vende o estoque, às vezes o marketplace é varejista também, e depois vende os selas.

E aí você ainda tem que ser um dos melhores entre os selas para vender e tentar se destacar ali, né? Então, a turma, eu vi muitos casos assim de pessoas que às vezes demoraram a acordar e que eram boas operações e que, graças a Deus, hoje eu vejo alguns que falam assim, cara, eles conseguem ter um e-commerce que vende por menos um milhão no mês.

Ed Firme

Maravilha.

Luiz Monteiro

Um cara que vende 20, às vezes, no e-commerce todo mês no marketplace. E o que acontece? Mas ele está lá, enquanto ele não sente a dor de entender que ele não está com as rédeas do negócio dele, eu já vi advogado amigo meu ligar e falar, Luiz, a conta de um cliente meu no Mercado Livre foi bloqueada.

Como que… Você tem algum contato lá pra gente tentar? Porque eu não queria tentar judicializar e tal.

Assim, cara, é difícil. É uma empresa gigantesca, é o maior e-commerce do Brasil hoje. E tem as regras dele.

E o cara tem que entender que de repente ele escorrega lá sem perceber.

Ed Firme

Exato.

Luiz Monteiro

E é esse negócio, terreno alugado. Então, a pessoa percebe. Legal, eu já tenho estrutura.

Eu até vendo online. Eu sei todo o trabalho de operação por trás. Comprar bem, expedir bem e rápido.

O legal é que o marketplace impôs isso. Quantas vezes eu não vi operações de e-commerce que demoravam a mandar o pedido da loja própria, mas o marketplace mandava rápido. Porque lá ele leva punição.

Cara, o cliente às vezes é o mesmo. Comprou lá e comprou aqui. Por que a experiência é diferente?

E aí a turma vai começando a entender que o padrão tem que ser o único da sua operação. E a gente tem clientes premiados em grandes marketplaces como a Netshoes justamente pela qualidade da expedição. E ao adotarem isso no e-commerce próprio, não foi fácil.

Esse é um case de um pessoal que vende tênis, inclusive. Um abraço para a turma da B2 online aí. Cara, super case.

Os caras atentos no detalhe da operação. E o principal que a gente citou aqui uma hora que você colocou, que é o tal do fazer a bola de neve girar. As avaliações.

Cara, se você entrar no perfil de Google deles, do Google Meu Negócio, você vai ver mais de 4 mil avaliações, 5 estrelas. Os caras têm um trabalho de pedir o feedback do cliente.

Ed Firme

Cara, eu vou trazer um dado que… Cara, eu gosto de embasar coisas no dado. Foi feito um estudo no último ano.

Aumentar em uma estrela, uma estrela é o seu Google Review, impacta de 12% a 34% no seu aumento de visitas. E deixa eu falar um negócio, a Drone é a melhor ferramenta de automação de marketing com avaliação no Google hoje no Brasil. Hoje a gente tem mais de 300 avaliações já no Google.

Luiz Monteiro

4.9, 4.6. E num paralelo desse pessoal, que eles estavam assim, pô, é mais barato comprar na sua loja, mas será que é original? Será que, né? Eu vou receber e meia, será que não é golpe?

E você vê o trabalho, eu acompanhei lá uma época, eu até dei uma mini consultoria pra eles durante um tempo, que assim, essas alavancas, na hora que eles começaram a puxar essas alavancas, eles têm um conteúdo muito legal, que é assim, B2 Online é confiável, porque as pessoas são assim, cara, será que eu vou comprar nessa empresa? Eles têm uma página só pra responder essa pergunta indexa no Google, que é uma técnica de SEO que pouquíssimas empresas adotam.

Ed Firme

Eu acho que assim, volta lá na tabelinha de to-do-list pro dono do e-commerce, que cara, a hora que ele descobre que além da home, ele vai ter que fazer página de produto, quem somos, e contato, ele já fala, meu, é muita página. Imagina se ele vai, obviamente deveria, mas vai se dar ao trabalho de fazer uma página de FAQ ou uma página como essa. E aí nessas, quem sai na frente é exatamente quem pensa estrategicamente na sua comunicação.

Não é ser dono do produto de ouro, mas é ser dono da verdade do seu cliente. Se ele acha que o seu produto talvez não seja verdadeiro, responda essa pergunta. Pronto, acabou.

Luiz Monteiro

E esse é o desafio. Leva tempo? Leva.

Levou um ano e meio pra eles começarem a cair a ficha. O e-commerce vendia 20, 30 mil por mês, e um cara numa operação milionária, ele olha pra aquilo ali, e fala assim, esse filho feio aqui dentro. Entendeu?

Pra quem é grande, aí tá ouvindo. Então assim, cara, tudo tem um começo. Porque não é só o dinheiro.

Porque o dinheiro tava ali pra poder investir. Mas e aí? Tinha coragem de botar ao tráfego?

Botar 10, 20 mil no tráfego e não voltar em vendas? O cara fala, tô rasgando dinheiro, eu prefiro botar esse produto e vender no marketplace.

Ed Firme

Abriu a torneira de dinheiro e não viu resultado.

Luiz Monteiro

Por quê? Não estavam todas as alavancas puxadas no e-commerce. E conforme isso, e não adianta você puxar uma só toda.

Você tem que puxar um pouquinho, um pouquinho outra, um pouquinho outra. E aí você vai descendo todas, porque cada uma ajuda no processo de convencer o cliente a tomar a decisão de compra. O cliente, ele não vai se fazer uma pergunta assim, ah, não é original.

Tá, mas e o frete? Ah, mas e o tamanho? Será que cabe no meu pé?

No caso de tênis, é tabela. Cada marca tem uma tabela diferente. As vezes o Adidas 40 é um tamanho em centímetros e o da Nike é outro.

Ed Firme

Exato. Fora o modelo, né? As vezes o modelo do mesmo…

Luiz Monteiro

Aí você procurava assim, tabela de tênis da marca X. Um conteúdo deles reinou por muito tempo em primeiro.

Ed Firme

Olha aí. Comerciou. Que sacada, hein.

Luiz Monteiro

Demorou, deu trabalho fazer, fez uma primeira versão, ficou lá na frente. Um ano depois, voltaram naquilo bombando de acesso. O que é que fizeram?

Melhoraram a página. Botaram cupom de desconto, cada marca… Investiram naquela capacidade de atração de tráfego e ela fica ainda melhor.

Então, comece com bom. E aquilo que der certo de estratégia, você vai melhorando. É o puxar a alavanca um pouquinho de cada uma porque não adianta você botar todas as fichas em uma coisa só.

Ed Firme

Esperagem para fazer algo perfeito, né? Exatamente. E eu acho que, até fazendo um paralelo que eu acho muito bacana, porque a gente fala muito sobre a edrone , sobre as funcionalidades, funcionalidades, funcionalidades.

E uma coisa que eu gosto de falar, mas faltam alguns espaços, é sobre a facilidade de acessar dados. Porque aí, quando a gente está falando de tráfego e tudo mais, cara, qualquer analista aí, qualquer gestor, vai chegar no final do mês, vai te trazer uma papelada desse tamanho com um monte de gráfico de GA4 e falar, olha, isso aqui foi as campanhas que a gente fez, isso aqui foi o nosso público, isso aqui foi o resultado, nananana… Isso aqui foi quanto que a gente vendeu.

Pô, legal. Mas e aí? Como que interpreta esses números?

O que eu faço com cada um deles? Enquanto isso, eu acho que é uma parada muito legal que a edrone consegue fazer, é trazer a efetividade da comunicação, porque, de novo, como que eu vou entender o que o meu cliente tem de dúvida se eu não observo a minha comunicação com ele? Eu vendo, o cara recebe, tchau, obrigado, vem o próximo.

Você precisa fazer um NPS, você precisa coletar um feedback no Google, mas você precisa também observar o que está funcionando dentro da sua operação. Então, qual que é o e-mail mais aberto? Pô, numa operação de tênis.

Quando eu falo de Adidas, abre, quando eu falo de All Star, não abre. Pô, então talvez o meu público não goste tanto de All Star. Vou falar mais de Adidas.

E aí você começa a fazer teste, cria uma cadência, cria um modelo para vender aquilo, depois olha lá nos seus dashboards da edrone , já vai vir tudo pronto. Qual que é o teu produto que mais teve acesso, qual que é o teu produto que está performando melhor, qual que é a campanha de e-mail que você está usando, qual que é o banner que você está rodando, que está tendo mais clique, e eu acho que isso, eu queria a sua opinião, é, o usuário médio do e-commerce hoje entende o que ele está lendo lá ou ele olha no número no final lá e fala

Luiz Monteiro

ufa, não estou no vermelho? Cara, eu não te diria nem do vermelho. O vermelho como empreendedor, talvez ele já olha isso, ele sabe que vai doer no bolso.

Agora, ainda é muito comum o cara pegar e falar assim, ah, minha taxa de conversão, entrou tantas pessoas e só fiz tantas vendas. Mais uma vez, o De Santana, ele fala muito bem sobre isso. Cara, a gente tem que quebrar esse funil.

A venda é feita em etapas, ele vai passar pela página de produto, algum outro conteúdo, no carrinho, no checkout, até a página de sucesso normalmente, né? Então você fala assim, mas em que etapa isso está dando uma quebra? É no carrinho?

Será que é frete? É no checkout? Será que tem alguma dificuldade para preencher alguma informação ou está confuso?

Então assim, isso precisa ser quebrado. Isso tem a ver com a capacidade de começar a interpretar os dados e não só ver as estatísticas. Porque muitas vezes o empresário que ainda não entende de analytics ou dos BIs, né?

Que é mais estar na moda, os dashboards, é você entender onde aquilo conversa com o seu negócio. Cara, eu fiz tal ação ali justamente para melhorar esse aspecto da conversão no meio do funil. Deu certo ou não?

Tem uma metodologia bem legal de testes trazida do mundo acadêmico para o digital, isso há anos atrás, que é você fazer dos testes, trazer os testes de laboratório para o mundo corporativo. E você pega literalmente, tem uma tabelinha na internet desse modelo de teste que é você fazer o TÉ, documentar o seu teste, que é o Test Card e depois o Learn Card. Bem legal isso.

O Test Card você levanta a sua hipótese. E aí você fala assim, cara, eu quero fazer um teste de frete grátis na campanha tal, não sei o que. Vamos ver se vai vender mais.

O que você vai fazer para aquilo? Fez o seu análise de teste. Quanto tempo eu vou esperar?

Qual que é o esforço que eu vou fazer? Quanto eu estou disposto a investir ou perder ou deixar de ganhar? Vou voltar daqui a 30 dias?

Daqui a 30 dias eu volto com o meu Learn Card, que é o que eu aprendi com esse teste. Eu pego e observo. O meu teste era esse.

Qual é o resultado que aconteceu? Pô, vendeu mais, vendeu menos. Eu vou anotar.

Pô, isso aqui deu certo, isso aqui não deu tanto certo. Logo aprendi que vou fazer um novo teste. Agora para ajustar essa estratégia de uma forma diferente.

Então, testar de forma metódica também é um processo que poucas pessoas no digital têm feito. Que é realmente documentar os testes. A gente fala às vezes que é isso como Booking, né?

Que fala que está o tempo inteiro testando o site, que aquele quarto é o último, né? Que é tudo jogadinha de gatilho e tal para você. Perfeito, mas você está registrando isso como um teste, uma metodologia de fato e depois apurando isso para saber como isso impactou.

Por exemplo, a taxa de conversão. Ah, minha taxa de conversão está ruim, abaixa 1%. 1% aonde?

Em que estado do Brasil? O Brasil é um país continental.

Ed Firme

Isso é um problema muito grande. Tem que dividir os dados, né?

Luiz Monteiro

Exato, tem que quebrar isso.

Ed Firme

Principalmente com… De novo, né? A gente tem que…

Volta lá no começo da nossa conversa. Muita coisa vem importada. E principalmente o nosso conhecimento.

Como muitas das ferramentas não se criam no Brasil, a gente tem que aprender. E aí você vai olhar para quem? Para quem está fazendo.

Pô, que legal. Pô, eu sou fã do Neil Patel, por exemplo. Adoro o conforto do cara, entendeu?

Mas tem coisas que ele fala que beleza, é global. Tem coisa que ele fala que eu olho, cara, desculpa, no Brasil não é assim. E eu acho que isso se conecta muito porque você pega para fazer testes e aí a pessoa pega lá um método que ele aprendeu na Universidade de Colômbia.

Pô, que demais, cara. Marcha, vamos lá. Chega no Brasil, cabeçada, cabeçada, cabeçada.

Por quê? Porque lá os cenários, os modelos, até mesmo a negociação funciona diferente. Então existe esse movimento de não só testar, aplicar e ser hands-on na coisa mesmo, mas também saber fazer essa quebra de ok, o que eu aprendi?

E eu acho que isso é uma coisa muito legal da engenharia. Eu fiz no tempo de engenharia. E você aprende na engenharia que a engenharia nada mais é do que maneiras diferentes de solucionar um problema.

Então você ter o conhecimento vai te habilitar. Beleza, agora eu sei que para tal estratégia eu tenho que fazer o meu card, fazer as anotações e tudo mais. Mas com essa mesma mentalidade, o que mais eu consigo fazer?

Porque eu acho que essa adaptabilidade e o Rafa pode falar muito disso pelo nosso modelo comercial e por como a gente traz as coisas da Polônia e como a gente aplica no Brasil, é muito verdade. E aí eu queria ouvir do Rafa e também ouvir de vocês. Como que vocês enxergam isso?

De novo, voltando para essa adaptabilidade do Brasil, mas mais do que adaptabilidade, esse movimento que talvez o Brasil lidere, porque a gente é o país emergente que mais vende digital. Então a gente está criando também as nossas tendências. Sim, na Nedrone , para vocês terem uma ideia, Luiz, a gente faz, e costumo dizer quase todos os podcasts aqui, a gente faz mais ou menos 400, 500 reuniões comerciais com novos e-commerce todos os meses.

Então assim, é muito difícil a gente achar um padrão. Muitas das vezes a gente quer um dado completo, concluso, mas se a gente não divide aquilo ali em estruturas também, em camadas, é difícil. Uma coisa que a gente percebeu que bate com o dado de mercado que eu vi, nos primeiros anos do e-commerce, ou seja, até ele atingir os primeiros 100K dele, a média de conversão é 0,8%.

E a partir dos 100K você começa a ter 1,2%. A média geral está a 1 ponto alguma coisa do mercado, só que você vê que são momentos diferentes. Por quê?

Provavelmente o cara que está começando ele está quebrando a cabeça ainda. Então depois que ele já atingiu os 100K, isso, óbvio, depende do ticketing médio, mas depois que ele pega os 100K, ele já pivotou e validou muitos processos. Mesmo inconscientemente ele fez os cards.

Porque você sabe, para o cara que hoje fatura 10, 20, e está começando a chegar nos 100K, é um chão, né?

Luiz Monteiro

É um chão, e aí que vem. Porque se ele adotar alguma metodologia, algum profissional de mercado, algum mentor, cara, ele vai ir muito mais rápido. A gente tem hoje na WBuy quase mil parceiros, agências, experts.

É um desafio, inclusive, até dar atenção. Mais de mil. Caraca.

São parceiros afiliados à WBuy. E, cara, como eu já vi clientes que nasceram no e-commerce, né? Tinha um Instagram e foi para o e-commerce em três, quatro meses e já estava fazendo os 100K.

É realidade para todo mundo? Não é. Mas, quando eu fui observar, estava ali um cara expert ajudando.

Ou seja, mentoria, acompanhamento, detalhamento das coisas, da estratégia para corrigir, errar e ajustar rápido. Errar e ajustar rápido. Você vai chegar muito mais rápido no resultado que você quer.

Por exemplo, a barreira dos 100K. Porque, às vezes, muitos agarram ali 20, 30, 20, 30. Por quê?

Ele está numa bolha de atividades e audiência que ele não consegue romper.

Ed Firme

E o 70, 80 ali também que está quase lá, mas também fica muito tempo.

Luiz Monteiro

Não vai. Eu não. Eu vejo gente agarrando nos 500 mil.

Ed Firme

Caraca.

Luiz Monteiro

500 eu quero fazer um milhão. A turma dos dois milhões que quer faturar dez. Eu já participei, um amigo meu lá em Belo Horizonte, deu um e-commerce de 150 milhões.

Eu tenho acesso ao Google Analytics dele. Às vezes, quando a gente sai lá e bate um papo, esse aqui e tal, não sei o quê. Cara, você vê o tanto que ainda dá para explorar.

Mas esse é o que é o grande importante. Olhando para os dados e nos resultados. Canais de aquisição.

Então, você começa a enxergar como que é importante você multiplicar a capacidade de canais que trazem tráfego para o seu negócio. Não falando nem só e-commerce. Então, o tráfego pago é uma, mas tem alta os influenciadores também.

Cara, a gente tem cada case de influenciador. Um abraço para a Jenny Martins lá, case nosso. Milhões em vendas só com influenciadores.

A gente tem todo um painel que parece a turma da Hotmart lá de BH que eu conheço também. Marcio da Monetiz. A gente tem um mini sistema, bem amplo ali na verdade, de gestão de afiliados com pagamento, split de pagamento de comissão.

Tudo pronto ali. Tudo bem estruturado. E quem estrutura um plano para cuidar desses afiliados bem como é o caso da Jenny, cara, arrebenta de vender.

E claro, com muitas alavancas do e-commerce puxada. Não é só o influenciador.

Ed Firme

E você acha que é aquele ponto também porque você é um cara que empreende no Brasil. Você sabe que não é fácil, certo?

Luiz Monteiro

Há mais de 20 anos.

Ed Firme

Tributação, enfim. Um cara que é do varejo hoje, ele tem uma série de problemas na operação dele. Então, ele tem cuidado financeiro, pessoas que acham que é o mais complicado ali, querendo ou não.

Tem um estoque. Muitas das vezes fica difícil esse cara ser um profissional de marketing, um profissional de e-commerce.

Luiz Monteiro

Sim, esse é o ponto.

Ed Firme

Para dar conta disso tudo, começar a faturar. É óbvio, a gente não gosta desse cenário e entende que poderia ser muito melhor. Mas, cara, o empreendedor brasileiro, a gente falou isso no carro, o empreendedor brasileiro, ele mesmo não tem a noção de como aqui a gente faz muito com pouco.

No Brasil a gente faz muito com pouco. Então, tem muito CNPJ aí em casa que deve estar ouvindo a gente. Aquele cara que, pô, é ele, a esposa, o sobrinho de 15 anos que ajuda empacotando.

Perfeito. E muita coisa começa assim, entendeu? E tem muita loja que começa assim.

Esse cara, eu entendo que ele precisa desse apoio. Mas, como faz para ele entender? Porque tem muito centralizado, tem muito empreendedor que ele centraliza muito nele.

Vocês devem pegar muitos casos. O que você acha que esse cara precisa desbloquear?

Luiz Monteiro

Primeiro ele desbloquear para ele ouvir. Então, se você já está ouvindo aqui o nosso podcast, você já está com isso desbloqueado. Agora, um dos pontos que a gente tenta fazer isso na WBi, porque cada um, vamos falar do rapor aqui da PNL, dá uma curva na conversa, cada um se move de uma forma, uma linguagem.

Às vezes, a forma como eu estou falando aqui, a pessoa fala, o que você tem aqui, Luiz, é um bosta, não sabe nada. E para alguns, vai ser legal. Pô, gostei das dicas, etc.

Então, você ter algumas comunicações diferentes, a gente está tentando fazer isso na WBi, é ter pivôs de comunicação, mais vozes diferentes, tanto nas nossas mentorias, nas masterclass, quanto quando a gente comunica na rede social, às vezes é eu, às vezes é a turma do marketing, às vezes é algum outro sócio nosso na WBi que aparece. Porque existem essa sinergia, essa química que bate diferente entre pessoas. A partir do momento que a pessoa se abre para ouvir isso, ela entende, cara, realmente, a importância de um mentor, ou uma metodologia, faça, ah, cheio de curso, inclusive, teve uma mancha errada nesses últimos tempos, ah, vendedor de curso e tal, eu fui um cara que nunca caí para esse lado, não quer dizer que não caí no curso, pelo contrário, compro muito curso, na verdade, pode ser muita coisa.

Eu nunca fui para esse lado de dar o meu curso, porque eu sempre fui do lado da tecnologia, do laboratório, desse bate-papo do lado de cá. E a turma que leva esse conteúdo para o empresário, ele tem que pegar um como referência. Se ele pegar o errado, e é difícil julgar o errado, porque será que você botou tudo em prática do que o cara ensinou para crucificar o curso desse cara?

Será que você realmente… A turma fala, cara, 90% compra o curso e não faz. Então, você tem a questão comportamental, e só às vezes, depois que o cara der muito murro em ponta de faca, ele vai abrir uma chavinha e fala assim, o próximo que aparecer na minha frente, eu vou vir e vou adotar tudo.

Não quer dizer que é o melhor, mas agora ele está pronto para colocar em prática. E isso faz toda a diferença. Então, se eu tento…

Na Wbuy, a gente tenta estimular isso. Eu dou todo o tempo inteiro, mandando coisa e novidade para esse cara. Cara, você já viu isso aqui?

Você já viu isso aqui? O painel nosso sempre tem uma novidade, duas, três novidades toda semana, destacando alguma informação, algum conteúdo do ecossistema. A gente está ampliando agora um trabalho de grupos também, porque a gente tem hoje um grande grupo lá, que eu falo que é o Boteco, que é um grupo da comunidade, uma conquista dos lojistas WBA.

Mas a gente quer poder conduzir isso e trazer de uma forma rápida, porque a gente sabe que às vezes o e-mail não está abrindo tanto. Eu não quero ser muito invasivo de mandar individual, de forma que o cara fala assim, mas eu quero aquele cara que está com a chavinha virada para ouvir, e ele está no momento, porque os momentos flutuam, e hoje talvez eu queira ouvir. Amanhã eu já achei que já ouvi demais, e eu quero ficar um tempo sem ouvir.

E tudo certo. Então é esse cara que, na hora que ele quiser entrar na minha onda, eu falo assim, opa, eu tenho onda aqui. No dia que você quiser desembarcar, ir para a praia, tomar uma cervejinha, ficar só lá, maravilha também.

E depois, às vezes, ele vai e volta. São movimentos naturais do processo educacional.

Ed Firme

Cara, isso eu acho sensacional, e fez um link para mim com algo que eu gostaria de trazer também sobre a Airdrone, que é muito valioso, porque entra muito no papo que a gente teve no nosso primeiro episódio, que foi exatamente sobre CRM, e alguns dos feedbacks que eu recebi foi exatamente que, pô, que legal saber que CRM é isso. Não sabia. E, pô, infelizmente, o mercado brasileiro, ele ainda não está pronto, maturado, para que todos os donos de e-commerce entendam o que é um CRM, qual que é o valor dele dentro de uma comunicação e tudo mais.

Mas eu trago isso, além de trazer esse momento, exatamente por esse passo a passo de estruturar o pensamento do usuário. Por isso, até, e aí volta nesse ponto, a Airdrone disponibiliza o plano freemium, o plano gratuito, que ele não tem nenhuma amarra. Você entra, se cadastra, conecta com a tua loja, você tem 200 disparos, 200 contatos, 100 SMS. Precisa pagar alguma coisa?

Não. Precisa colocar cartão? Não.

Posso usar tudo? Pode. Contanto que você faça a jornada dentro da ferramenta.

Ela vai te estruturar para você poder usar. Então, você vai passar pelas primeiras ativações, vai colocar o teu carrinho abandonado para funcionar, vai fazer uma newsletter, vai como você, vai puxando a alavanca. E aí, trazendo um dado importante disso que você falou de quem começa curso e não faz, quando a gente lançou o projeto freemium, o que a gente esperava?

Um alto volume de usuários. A gente tem alto volume de criações de conta, gratuita, então, a gente pega lá, centenas de lojas em um mês, e quem está usando? Quando a gente pega para ver a usabilidade, menos de 6% disso estão, de fato, utilizando o sistema, e é gratuito.

Luiz Monteiro

É, esse é o desafio, a gente tem uns 15 dias lá também, de a pessoa entrar no momento de engajamento. E muitas das vezes, e eu tenho batido nessa bola, que é o educacional que vai fazer isso. E o educacional, às vezes, com pressões externas, tipo, esse cara tem que ouvir outra pessoa, às vezes, fora da empresa, dizendo para ele que, cara, é bom, mas você vai ter que dedicar aqui.

Tem um processo de configurar isso aí.

Ed Firme

E aí, entra naquilo que você falou da comunicação. Então, você tem que falar a mesma língua da pessoa que quer estar te ouvindo ali de um jeito. Quando a gente fala de comunicadores, você consegue fazer isso.

Então, o Ed vai falar do jeito dele, eu do meu, você do seu. Só que, em uma plataforma, que é uma tecnologia, o sistema lá, o layout é o mesmo para todo mundo.

Luiz Monteiro

Como que a gente faz isso? É um desafio, por quê? Ali é o produto conversando com o usuário.

E, cara, tem pessoas que têm aptidões para lidar com o produto mais sozinho.

Ed Firme

Instrumental, né?

Luiz Monteiro

É, porra, eu gosto de vir cá e me virar. Mas, cara, não é a maioria. Igual um nicho de mercado que eu vejo muito quando a turma chega e fala assim, ah, eu vendo produto customizado, tipo, bordado, não sei o quê.

Eu falo assim, cara, maravilha a personalização, mas o grosso é o de prateleira. Porque não adianta se achar que a customização é o ápice que vai fazer todo mundo aderir. Não vai.

O cara quer alguma coisa legal, prática para usar. Então, usabilidade, a gente fala de SaaS, e aí vou saindo um pouco da visão do logista, ser um painel fácil e simples de usar, que eu já vi o da edrone também, fantástico. Assim como o da WBuy, acho que quebrou muitas barreiras.

Ed Firme

É uma trilha, né? Se a gente for olhar, é uma trilha.

Luiz Monteiro

Exato, uma trilha. E, cara, muito intuitivo. Mesmo a pessoa mais leiga, a primeira vez ela começa a ver.

Claro, eu tinha as nossas críticas também, queríamos, pô, vamos melhorar isso aqui, pode ser ainda mais fácil. Mas, às vezes, a complexidade dos negócios e das necessidades de administração e gestão demandam ferramentas que são mais complexas. E esse é o desafio no SaaS, de você falar assim, cara, eu vou dar acesso a todo mundo, a todo tipo de ferramenta.

O cara não sabe para que aquilo ainda. Ele não vivenciou aquela necessidade. Então, poluir a jornada com coisas que, às vezes, não está no porte, e não é pela questão de preço, é pela questão de momento de entendimento.

É difícil dizer quem precisa ou não daquilo. Às vezes, a gente vai acertar ou não nas escolhas do que a gente dá como acesso de produto a um certo valor ou não. Mas, mais uma vez, é teste.

Quanto mais rápido a gente testa, erra ou acerta, mais rápido a gente evolui.

Ed Firme

Exato. E, Luiz, você estava comentando no começo ali, a gente estava falando da questão da taxa de conversão e tudo mais. E aonde que está tendo essa baixa de conversão?

Isso vai muito com o tema de hoje, que é a importância de você ter uma boa plataforma. Porque, muitas das vezes, o cara está perdendo venda, não é porque o produto dele é ruim, que quem está fazendo o tráfego dele está errando em alguma métrica de qualificação, mas é porque, quando está entrando no site, o bounce rate está muito alto, porque está tendo lentidão, o descritivo do produto não está legal, ou o cara está finalizando. A gente teve casos de Black Friday, de algumas plataformas que não aguentaram o volume de venda de alguns lojistas.

Então, como que vocês normalmente costumam se preocupar com isso na WBuy, essa parte de segurança para o cliente e deixar ele tranquilo? Você está escolhendo uma boa plataforma, a gente tem uma tecnologia, e com preço justo, igual você falou. O que vocês normalmente tem de background para ajudar o cliente?

Luiz Monteiro

Que é o grande desafio, é equilibrar tudo isso. A gente usa tecnologia em dólar.

Ed Firme

Então está explicado.

Luiz Monteiro

A gente usa a AWS, um grande parceiro nosso, e sempre uma pressão nisso. Mas a gente está, realmente, em cima de uma tecnologia muito boa de mercado, e o grande ponto é a calibragem disso. Hoje, na WBuy, por exemplo, cada plano tem um limite de acesso simultâneo.

Afinal de contas, não existe almoço grátis. Eu não cobro page view, você não tem limite de faturamento no plano A ou B. A gente tem limite de produtos, por exemplo, porque quanto mais produto, mais dados, mais requisição, por exemplo, um RP plugado na plataforma, com muito produto, ele vai consumir muita requisição, e isso gera custo para nós.

E aí, acho que quando o lojista começa a entender que ele não tem que querer tudo de graça, ou no menor preço possível, porque ele não pode querer que a minha operação seja insustentável, senão aquilo que é legal, um dia vai morrer. Então, eu tenho que praticar uma margem que ela é interessante para o negócio, e para dar funcionalidade e acesso àquilo que eu consigo dar naquele preço. E se tratando de volumetrias, então, é legal porque, na WBuy, a gente tem o AWS dedicado.

A gente comunica isso com os clientes, e na Black Friday do ano passado foi bem legal, porque imagina um cliente que está em um plano que tem 500 acessos simultâneos. Cara, você está com 500 pessoas na sua loja agora, você está vendendo pelo menos uns 20, 30 mil naquele momento. Se eu falar isso em 24 horas, você manter 400, 500 pessoas, a maioria que vende milhões não mantém isso o tempo inteiro.

O cara vai ter na faixa de 100, 200, 300 pessoas o tempo inteiro no e-commerce. 500 já é um bom número, o cara está pagando 399 para a WBuy, por exemplo, e aí ele está vendendo 20, 30 mil, no mês ele vendeu 500 mil, gastando R$ 400, mas tem hora, e está muito na moda isso, e é uma tática muito legal, e tem muito a ver com a Idrone, que é a turma que faz o grupo de WhatsApp, e comunica muito no WhatsApp, a gente tem um recurso que o cara fecha a loja, coloca uma senha na loja, ele manda a senha da loja no grupo.

Vocês vão lembrar antigamente da Privalha, que você tinha que ter convite para entrar, a senha e tudo? A loja das antigas. Você não lembra?

É de 2012, 18 anos.

Ed Firme

Tá bom, Rafael. Eu acho que essa sensação de pertencer, a sensação de estar à frente de algo novo, isso gera uma sensação de buzz absurdo, e isso é muito valioso.

Luiz Monteiro

O aquecimento, então essa turma chega muito pronta para comprar, porque a pessoa fez um excelente papel de comunicação e oferta. Perfeito. Dado isso, vai concentrar muito o tráfego.

A WBuy consegue contratar especificamente para aquela loja virtual durante um dia ou durante uma semana uma capacidade de processamento exclusiva. A gente já teve casos de promoções que a gente colocou mais de mil processadores rodando por uma loja só. E aí o cliente entender isso, falou assim, cara, você vai vender muito.

Os caras vendiam 5, 10 milhões em uma operação dessa. E ele gastou lá 5 mil reais para aguentar o tranco da parada toda.

Ed Firme

No período específico.

Luiz Monteiro

O plano dele está ali, aquilo é uma camada extra. Não adianta o cara falar assim, não, mas tinha que aguentar de graça. Não existe isso.

Ed Firme

E dessa forma legal que vocês acompanham o momento do lojista. No mês que ele está com o atoramento regular, vocês estão com a mensalidade. Em picos sazonais, vocês dão suporte para ele poder aumentar a venda.

Luiz Monteiro

E ele acompanha pelo painel dele, esses limites, essa utilização. Então ele sabe que é verdade o que está ali. Ele pode conferir, ele vai ver a volumetria chegando, ele vai ver no Google Analytics isso tudo.

Isso é um dos pontos de camadas que a gente suporta hoje, operações grandes. Tem cliente que mantém isso, tem planos que não estão no nosso site. Que contratam isso para ficar, Deus dará, o cara fatura 2 a 5 milhões, ele já está usando um plano customizado.

Ed Firme

Ele deixa porque de novo, é muito sobre aquilo. O que é custo e o que é valor.

Luiz Monteiro

Tem ROI, né? Exato. E aí, por exemplo, a turma que estava operando o tráfego falou, cara, a gente está sentindo que realmente com muita carga num plano que não está dimensionado por aquilo, às vezes o tempo, a latência vai ficar um pouquinho maior.

Ela falou assim, cara, dá para melhorar a latência, só que custa. E quanto custa a nossa operação? 0,2%?

E nem é por cento, porque é um valor fixo. Pega um ambiente exclusivo aqui agora e roda. Ah, melhorou!

A latência ficou muito melhor agora. É claro, você está limando o ambiente de processamento, só que tem que acompanhar a evolução da infraestrutura.

Ed Firme

E a importância da AWS, por exemplo, né? Ter um servidor desse por trás de uma plataforma para dar isso daí para o cliente. Eu acho que isso complementa muito essa conversa por si só, porque a gente deu voltas e voltas e o CERN acabou sendo tecnologia.

Porque eu acho que se a gente for olhar bem, uma plataforma de e-commerce é uma nova tecnologia. Assim como um CRM, o Contornoção de Marketing, é uma nova tecnologia. Mas eu acho que tem muito a ver com…

Houve um momento, e aí o Rafael que é novinho, né? Coitado, ele não vai lembrar. 18 anos, ele não vai lembrar dessa época.

Mas houve uma época onde a tecnologia chegava à sua mão e você havia de se adaptar. Não interessa como. Então, pô, eu lembro mais novo, quando eu ganhei meu primeiro computador, eu tinha 8 anos, e assim, como que mexe no computador?

Ixi, se vira! Te vira aí, meu! Vai, vai, vai!

Ah, deu pau, tem que formatar. Formatar um computador, como que eu vou fazer isso? E tal.

Hoje em dia, se a tecnologia chega até você sem a adaptabilidade, você nem quer. E aí a gente pode olhar isso pra ferramentas de e-commerce, pra ferramentas de CRM, ou pra quem tá ouvindo em casa e tá achando que eu tô falando alguma maluquice, cara, vamos pensar que quando o Twitter deixou de ser Twitter, virou o X, mudou a usabilidade, despencou. Tiveram os seus concorrentes ali como o Blue Sky, o Threads, ninguém usa.

Então, tecnologia tem muito mais a ver com como nós, que somos a cara da tecnologia, nos adaptamos ao nosso usuário, do que o usuário tem que se adaptar a gente. Eu tenho até uma curiosidade, o Luiz já tá nesse mercado há muito tempo, já fez uns projetos paralelos pelo que a gente conversou lá no evento e tal. Como que surgiu a ideia da WBuy?

Quando que você sentou assim e falou assim, cara, o mercado tá carente de uma plataforma que seja assim, assado, porque eu tô estudando, porque obviamente você fez um estudo, né? Você percebeu que tinha uma demanda, como foi isso?

Luiz Monteiro

Eu não sou um dos fundadores da WBuy, né? Eu vim para a WBuy já no processo de aquisição de outra plataforma que eu tinha no mercado, já desde 2012, e a gente tinha uma equipe extensa, com grande expertise, mas a WBuy, quando ela nasceu, com o Fábio e com o Fernando, foi justamente isso. Vamos encarar fazer um negócio brasileiro na unha, no código, parrudo, bem estruturado, e a escolha da AWS foi bem acertada, e eu já acompanhava o Fábio de eventos, tanto tempo, a gente fez uma amizade de longa data ali, e eles falavam assim, cara, como é que tá o seu negócio aí, aqui?

Eu vi a Brasil no Web, que era a minha antiga empresa, assim, chegando num patamar, falavam assim, cara, não escala mais esse negócio aqui, por quê? Plataformas como a WBuy, cara, estavam voando, porque acertaram na mão da tecnologia, do canal de distribuição, que eu chamo nesse caso é parcerias, né? Foram alavancas muito bem puxadas nesse processo de SaaS da WBuy, falavam assim, cara, eu quero fazer parte disso aí também.

Então, assim, mas, obviamente, eu também fiz a concepção, hoje eu participo dando os meus pitacos como produto lá também, porque a gente está na frente, a gente vê a dor do cliente, falam assim, cara, isso aqui realmente tá estranho, tá difícil, vamos botar na fila aí pra gente mexer nessa funcionalidade. Só que foi realmente, se pensar em 2018, né, que a WBuy oficialmente, 2019, fez cinco anos ano passado, vai pro sexto ano agora, é nova, eu que já estou no mercado desde 2003, é o brinco, eu vendi o convite do… Eu vendi o convite do Gmail, que eu estava falando ali fora, quando o Gmail nem era de graça.

Então, o que que acontece? Cara, muita coisa foi feita lá atrás, e você fala assim, cara, começar em 2018, parece que não dá, não tem mais espaço pra você começar. E cada vez mais você vai vendo facilitadores, hoje você vê a Inteligência Artificial programando, a galera usa lá também, então a adaptação, quando eu vi que a turma uns anos atrás já estava, não, a gente só usou o windsurf aqui pra ajudar no SDK pra programar, eu falei o que?

Que ela vai fazendo os códigos, a gente vai revisando e tal, eu falei, porra, legal, a gente tá acompanhando e adaptando a onda, porque alguém que pega hoje, usando uma IA, ele talvez levaria muito menos tempo, talvez não, né, com certeza, fazer tudo que a gente fez em menos tempo. A questão é a disposição, a energia, a expertise, né, e bem, e aí são coisas que talvez a IA ainda não entre, você chegar lá, a gente testou aquela Manus, né, recentemente, né, faz um site pra mim, um negócio cospa, um negócio pronto, eu tive que dar um bocado de prompt, de ajuste lá, esse aqui ainda tá errado, CSS, dá uma melhorada aqui, tem cavalão no botão com outro.

Ed Firme

Mas perceba que, assim, eu sou o aspirante de Inteligência Artificial. Cara, vamos olhar pra lançamento do chat GPT outubro de 2022, pra agora…

Luiz Monteiro

Eu lembro o momento, eu lembro onde eu tava, igual quando a torre caiu.

Ed Firme

Eu lembro onde eu tava, no dia que… Caralho… No dia que eu recebi o link de um amigo meu da gringa, ele falou assim, bicho, faça bom…

Ele só mandou assim, faça bom uso. Falei, que que é isso? Aí, como eu não sou bobo, eu pesquisei no Google antes de abrir o link, pra saber que eu não ia clicar em nenhum desses.

A hora que eu li aquilo, eu falei assim, não, não é possível. E aí, trazendo pra essa realidade de hoje, você usou a Manus. Beleza, olha que ponto interessante que você trouxe.

Ah, eu tive que dar uns ajustes lá, fiquei mandando ela arrumar o meu site pronto, que foi feito em… 40 minutos? Segundo, não, uns 5 minutos.

5 minutos.

Luiz Monteiro

Você que tem anos aí de tecnologia. Quanto tempo demorava pra fazer um site? Antigamente, cara, a gente usava um processo, eu vou falar lá de 2003, quando eu literalmente comecei com o SEO, inclusive Google e tal, e a gente comprava templates prontos.

Um amigo meu, que ele tinha um site de vender template pronto, ele ganhava uma grana vendendo isso aí. E aí, até que veio sites como CodeCanyon, DemForest, vendendo templates, vendendo códigos já. Mas antes, cara, eu sou, na época, o primeiro do front page, você pegar no bloco de notas e fazer o body, head, na unha.

Depois você usar… front page, depois o Dreamweaver, né? E aí era a era das tabelas.

Você não vai nem saber o que é isso, né? A gente fazia o site em tabela, e aí, de repente, surgiu um conceito chamado tableless. Nossa, isso nunca vai pegar um site sem tabela?

Por quê? Você fazia as tabelas no Dreamweaver ali, só que não existia celular pra web, né? Saiu no desktop lindo e maravilhoso.

Na hora que começou o app, esses acessos mobile, foi assim, cara, o negócio não abria direito, não dava zoom um dos outros. Era uma bosta. E aí veio o conceito do CSS, mas primeiro introduzido como tableless.

Que hoje o CSS está aí até hoje, né? Pra quem não entende que é a camada ali de customização visual ligada ao site, bootstrap, toda essa parte da tecnologia, e aí vem cada vez mais coisas, tecnologias para o mobile especificamente, né? Ah, Node.js, JavaScript, não sei o que lá. Outro dia eu fui pegar pra ler, pra saber. O Node já está velho. Exato.

O próprio Flutter que a gente usa para os aplicativos, a gente está fazendo mais aplicativos ainda na WBuy, tem o aplicativo do logista para o painel dele, a gente vem com o aplicativo de força de vendas agora, pra tirar pedido dentro de uma loja física, mandando a venda pra uma maquininha, ou então, em breve, com o TapFone também, que é o próprio aplicativo nosso, ser um transacional de cartão de crédito ali, ele virar uma maquininha, mas depois vem outros aplicativos, que aí eu já não posso contar demais, se não o povo me mata, mas então assim, a tecnologia vai evoluindo e a gente tem que ficar ligado nessa adaptabilidade. Eu sou da época que eu vi no ovinho, lá em 93, um Windows sendo instalado com uns 30 disquetes, disquete 1, disquete 2, o Doom 2, que eu tinha, rodava, foi uns 20 disquetes, pequenininho, tinha uns grandão também, então assim, cara, tem que acompanhar de alguma forma, e a capacidade aí vem um pouco nas pessoas, a energia das pessoas de ainda manterem essa chama acesa de aprender, é que varia muito, e tem gente que fala assim, o que eu vi muito no varejo?

Muitos varejistas que ganharam a vida como loja física, na hora que vem o e-commerce, muitos ainda fora do e-commerce, não tô com paciência, com energia pra tocar isso, aí vai botar o filho, uma pessoa sem muita instrução, manda abrir a loja, aí fica lá um ano, paga, mas não tá vendendo, aí você fala assim, cara, mas e aí? Então assim, mais uma vez eu volto, cara, você pegar um expert, eu tenho um exemplo legal de um amigão meu, que eu sou padrinho da filha dele, inclusive, ele faz engenharia, eu também sou da engenharia, toca aí, engenharia, que saiu e foi pro marketing, vou ficar doido aqui nessas integral, aqui, derivadas, foi exatamente aí que eu falei assim, não dá não, e cara, esse amigo meu tava lá e ele falou assim, cara, eu queria trabalhar com jogos, eu falei, cara, e eu já tinha empresa há 10 anos, e ele me viu entrar na engenharia, sair da engenharia, montar a minha empresa, com 19 anos eu acho que eu montei a empresa, e aí ele viu e tal, eu falei, cara, eu quero outra vida e tal, mexer com válvulas, e aí ele falou assim, é, engenharia, fã de Deus, se não era Uber, já, aí cara, a decisão acertada dele, pegou um mentor, ele olhou na internet, quem que tava ensinando a fazer modelagem 3D, eu falei, eu quero fazer, ele queria ir pra jogos, quer ainda, ele vai chegar lá, já faz cada modelo, que vira boneco e tudo mais, etc, bem legal, mas ele pegou um mentor, por que que eu falo disso? Acelerou a carreira dele, é um cara que depois fez conexões pra ele, pra ele começar a ter clientes fora do Brasil, hoje é um cara que trabalha só pra cliente fora do Brasil, ganhando 10 vezes mais que ele ganhava como engenheiro, ui, põe 10 vezes, e ganhando em dólar, então assim, cara, ter um mentor, se o cara chega cru pra começar, eu falo assim, cara, talvez um ponto que talvez, eu tô pensando aqui agora na W, eu falo assim, cara, quem é o seu mentor? Fala aqui, se você não tem mentor, você sabe?

Responde a provinha aqui, deixa eu ver quantos você sabe? Eu falo assim, cara, você não vai saber, e cara, tem muito a ver, vou pegar o paralelo da engenharia mais uma vez, eu trabalhei na Sotrec Caterpillar no meu início de carreira, lá em 2002, 2003, cara, máquinas de milhões, meu pai que fez carreira nessa área de mineração e etc, um cara muito experto nisso, ganhava dinheiro como? Treinamento, mentoria, consultoria, e ensinar a mão na massa, botar a mão na massa, fazer operador, saber pegar uma pá carregadeira, né, ou uma escavadeira e usar o negócio direito, porque se ele usar errado, quebra e custa milhões, aí, por não custar milhões, o cara pensa, ah, vou abrir um e-commerce, se errar, não doeu muito, mas você vai levar tanto tempo batendo cabeça, dando um morro, um ponto de faca,

Ed Firme

por que que já não pega o mentor logo? Vou fazer um paralelo aqui que, até arrumando a gente um pouco pro final da nossa conversa, Luiz, mas é mais um lado da gente olhar aqui, assim, cara, se isso tudo que a gente conversou aqui, já não foi o suficiente pra tirar muita gente do escuro, né, dar uma luz na mão delas, eu acho que vale também dois pontos muito valiosos, é, eu, como responsável por grande parte da comunicação da edrone , posso dizer com tranquilidade, se tem algo que a gente se dedica, é a educar o nosso público. Então, assim, se você que tá no mundo do e-commerce, tá se sentindo perdido, eu faço um convite de coração, abre o nosso blog, abre o nosso blog que, assim, Rafael escreve pro blog, eu escrevo pro blog, Ana Neiva escreve pro blog, nossos accounts, e esse é um ponto importante, não é nós que somos do marketing que falamos sobre o assunto, é, pessoas que trabalham com a mão na massa, na realidade, estão produzindo conteúdo pra que possa ser consumido e que possa servir como esse pequeno tutor pra quem tá com dúvida no e-commerce, então, assim, se ainda não sabe nem pra que lado olhar quem que vai ser o seu tutor na área de CRM, cara, confia na edrone , porque, assim, eu posso dizer com tranquilidade que a gente tem uma equipe no Brasil com quase mais de 100 pessoas, na Polônia, esse número vai cada vez maior, todos dedicados a fazer esse papel de instruir, porque muito do que a gente entende, eu acho que vai muito de encontro com o que você disse, é, não adianta a gente querer entregar uma Ferrari na mão de uma pessoa que não sabe pilotar uma Ferrari.

Luiz Monteiro

Vou brincar, eu tava em Gramado essa semana Dentro da Ferrari, que eu vi foto Eu não odeio, né, não vou gastar isso tudo, eu vou pegar um Mustang lá, convencível, eu falei assim, vamos, mas eu falei assim, fiquei com dó de pisar, vai que eu bato esse negócio aqui, gente, então assim, agora você pode pisar, pisa e… Ok, mais uma vez, um condutor do lado, porque vai que eu faço cagada, o prejuízo ia ser grande, então mais uma vez, fica o recado, adote um especialista, né, pegue um especialista pra chamar de seu, né, pegue uma referência no mercado pra crescer mais rápido, isso aí com certeza vai trazer os resultados, vai evitar, né, o inteligente aprende com os erros dos outros, né, então assim, vamos encurtar essa jornada, vamos faturar mais rápido, que é bom pra todo mundo.

Ed Firme

E o e-commerce, ele dá essa abertura, eu acho que isso é o mais valioso e a gente pode olhar muito por esse lado. Não é o seu primeiro erro no e-commerce que vai falir o seu e-commerce, é o terceiro, o quarto, o problema é você não saber quantos desses você já teve, né, e eu acho que essa é uma lição muito valiosa. E achar que não tá errando também, é verdade.

Luiz Monteiro

Exato,

Ed Firme

se tudo o que a gente já falou aqui não adicionou em nada, talvez você precise olhar pra alguns lados que pode ser que a pessoa esteja no caminho mais perfeito do mundo, e ela daqui a pouco tá sentada aqui na mesa trocando essa ideia com a gente, ou pode ser que ela ainda não esteja percebendo os erros que ela vem cometendo, e isso é um erro muito grave, e a gente tá exatamente aqui, tanto como plataforma de e-commerce quanto plataforma de CRM pra ajudar as pessoas a entenderem isso. Rafa, você entrega pro Luiz o nosso kit brinde, tá aí do teu lado?

Rafael Bueno

Opa!

Ed Firme

Você acha que vai vir aqui só bater papo, jogar conversa fora? Não, vai ganhar brinde também. Essa daqui você vai ter que fazer um unbox, né, Luiz?

Aqui ou quando eu chegar na terra do pão de queijo? Aqui mesmo, porque eu acho que o que você vai ver aí é mais uma inovação que foi adaptada pro mercado brasileiro. Temos um copinho de café, tá térmico, gostosinho, dá pra tomar o teu café aqui.

Luiz Monteiro

Temos a nossa… Vou pegar meu bloquinho aqui que é pra a gente falou aqui de anotar os conhecimentos, o seu método pra registrar e aprender, pode ser os testes. Hoje é teste Tau, amanhã é teste Y.

E detalhe, aqui embaixo tem até um espacinho pra data, super valioso.

Ed Firme

Já dá pra você ler no dia-a-dia.

Luiz Monteiro

Vai ter que vender isso aqui lá na edrone agora. Tem uma loja na Webuy, precisa vender o bloquinho de teste. Bloquinho de teste, põe o nome aqui, bloquinho de teste do e-commerce.

Ed Firme

Se for o caso, já tem o kit completo do e-commerce, porque…

Luiz Monteiro

Deixa eu ver o que mais tem aqui. Peraí, opa! Uma caneta, essa cor é bonita demais.

Ed Firme

Uma caneta digital, então você pode escrever quanto pode usar no celular, no tablet, tudo mais. Obrigadíssimo. E o último, mas talvez o menos esperado, ou o mais esperado.

Luiz Monteiro

De que cervejaria lá de Ribeirão Preto que saiu isso aqui? Acho que é de lá, que tinha tanta cerveja lá no último evento que eu fui lá com vocês. Vou falar com você, é de lá mesmo ou não?

É outro que é do Brasil. Acho que essa é de Campinas.

Ed Firme

Ah é, é de Campinas. Mas a fórmula da primeira cerveja do e-commerce brasileiro é Da edrone.

Rafael Bueno

Ah, que beleza.

Ed Firme

Então lá fora é uma APA, lá na Polônia, adaptado ao paladar polonês. É uma APA, no Brasil é uma Pilsen, porque o brasileiro gosta de Pilsen, pode ser gostoso, geladinho. E, cara, com esse kit de presente em mãos, que eu tenho certeza que você vai fazer um baita de bom uso, gostaria de perguntar para você aí quais são as suas avaliações finais sobre o cenário do e-commerce brasileiro e uma mensagem para o pessoal que está em casa.

Luiz Monteiro

Maravilha. Tem muito espaço para crescer ainda, né, turma? Se você vai olhar para a China, mais de 50% do varejo já é digital.

Nos Estados Unidos, acho que caminha pra isso também, tá quase isso, se já não é mais de 30% com certeza. No Brasil cada hora eu escuto um número, mas está na faixa dos 15%, não sei se nos 20%, que seja. Para os 50% é chão demais ainda.

Dá tempo de entrar, se você não está tendo resultado, dá tempo de começar a aprender, buscar seu resultado, né? O importante é o quê? Não ficar de fora, porque, cara, é a tendência.

Somar o varejo físico, a experiência do físico com o digital, Omnichannel, Unified Commerce, esqueça, né, juntar toda essa experiência, multicanalidade de comunicação, redes sociais, canais de comunicação, WhatsApp, SMS, por aí vai. Então sim, sempre é tempo pra começar, né? Enquanto a vida há esperança.

Ed Firme

Maravilha. Que filósofo, hein? Filosofo.

Rafa, resultados que o pessoal pode esperar da edrone em parceria com a Wbuy . É, então, vou contar um negócio aqui. Primeiro, só falar, se a gente está dando uma cerveja aqui para o Luiz, mas vai ter um monte lá no fórum, geladinha pra nós.

Luiz Monteiro

Ah, é.

Ed Firme

Happy Hour lá. Rafael adora dar spoiler, eu tento deixar as coisas de surpresa pra gente anunciar. Então, você que está vendo o episódio até o final, saiba que apareça no nosso Happy Hour da edrone no fórum.

A gente vai estar pertinho da Wbuy lá, e detalhe, estaremos lançando o aplicativo da edrone lá na loja de aplicativos da Wbuy . Os lojistas se integraram de maneira mais facilitada atualmente.

Luiz Monteiro

E nós vamos fazer lá no fórum o beco da cerveja do e-commerce, né? Porque nós estamos um pertinho do outro, por coincidência. Cerveja aqui, cerveja lá, e a turma no meio, trocando ideia, aprendendo.

Ed Firme

Se a gente se organizar direitinho, a gente ainda consegue colocar algum tutor pra passar lá. Ah, mas vai ter. Ah, vai ter.

Luiz Monteiro

Mas pra isso vai ter que acompanhar o Instagram da edrone  e da Wbuy pra saber quem é que vai estar lá nos estandes, né?

Ed Firme

Mas isso aí a gente deixa de surpresa pro pessoal. No mais, cara, um imenso prazer receber você aqui. De verdade, esse convite já está refeito.

Quando você estiver por São Paulo de novo, fora lá das terras do pão de queijo, por favor, me avisa. Senta na mesa com a gente, vamos trocar uma ideia. Rafa, sempre um prazer estar com vocês e pro pessoal que ficou até agora com a gente, mais uma vez, muito obrigado por acompanhar mais um edrone cast.

Deixe o seu like, compartilha esse papo extremamente valioso com quem precisa entender quais são as novas tendências do mercado brasileiro. A gente se vê no próximo episódio, pessoal. Tchau, tchau!

Sobre o apresentador

Edvaldo Firme

Edvaldo Firme

Apaixonado por marketing digital há mais de 12 anos! Especializado em SEO e copywriting, ajudo empresas a melhorar sua visibilidade online e gerar conversões.

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